28 de nov. de 2013

MEUS FILHOS,SALVE DEUS!



“Meus filhos !

Quando assumimos os compromissos dessa vida nos planos espirituais de Deus Pai Todo Poderoso trazemos em nossa bagagem os melhores desejos e as juras de fazer nessa vida, tudo bom, tudo que deixamos de fazer em outras vidas.
Desejamos vir, não somente pelo os nossos desajustes, nossas cobranças, viemos também pelos prazeres que oferece essa vida.
Por que meus filhos se estamos no espaço, e deixamos algo para trás, não sentimos paz, nos sentimos intranquilos, e arrastados pelas vibrações, somos
compungidos a uma nova encarnação.
Sim, meus filhos, renascer. Receber de Deus uma permissão para uma nova existência, não é tão simples assim, contudo, tão logo chegamos, recebemos daqueles que nos aguardam aqui aquilo que pedimos, que merecemos.
Porque, é uma grande oportunidade que temos em nossas mãos, de reconduzirmos o nosso passado. E tão logo chegamos, nos encontramos com nossas vítimas na figura de nossos familiares, nossos amigos, nossos parentes.
Pela bênção de Deus, estamos todos envolvidos num amor sanguíneo e tudo é mais ameno, tudo é conduzido pelo amor de pai, pelo amor da mãe. Muitas vezes filhos, é longa a trajetória de espírito na Terra. 
Supõe o homem ser sua primeira experiência no campo da vida, porque sua memória foi apagada, ele não trás registo daquilo que ele foi, daquilo que ele fez. Também não reconhece suas vítimas, seus perseguidores, facilitando sua convivência com aquelas almas que ele por sua incompreensão feriu, prejudicou.
Porém, tão logo se inicia sua faixa cármica na vida, seu carma ou destino, ele começa a pagar centil por centil daquilo que deve. Iniciam-se suas cobranças, seus reajustes com suas vítimas, os conflitos, as dores lhe penetram a alma, e o que lhe parecia alegria e paz, em sua adolescência transforma-se em sofrimentos e angústias.
Meus mestres Jaguares, a vida não perdoa, não há erro, simplesmente há reparação daquilo que não soubemos conduzir. Às vezes um mau comportamento, ou numa atitude impensada ferimos alguém, ou destruímos os seus sonhos. 
Se somos humildes, admitimos nossas falhas tudo bem. Se os homens nos perdoam, Deus nos perdoará também. Ao contrário, se somos arrogantes com aqueles que nos procuram atrás de auxílio, aqueles que Deus colocou em nossos caminhos, se somos intolerantes, tudo mal.
Morreremos pelo caminho se não soubermos exatamente o que queremos se não tivermos a consciência daquilo que viemos fazer, dos nossos deveres para com os outros, dos nossos limites e responsabilidades quando tiver a nossa frente um irmão. 
Cuidado mestres, nunca sabemos quem bate a nossa porta. Pode ser amigo, irmão espiritual ou uma vítima do nosso passado. Não deixe que ninguém parta para longe de você, sem o seu calor vital, sem a sua compreensão,sem o seu amor
Cuidado... Cuidado para que as dores e angústias te obriguem a uma nova visão. Cuidado para que sua alma distante, esparsa não perca a oportunidade que Deus te confiou. 
Às vezes, aqueles que estão a nossa volta, levaram milénios para nos reencontrar. E tão logo chega a oportunidade perdemos, pela incompreensão, deixamos escapar adiando mais uma vez a reparação do nosso destino.
Sim, mestres, tudo é simples, quando reconhecemos a superioridade de Deus. Essa é a ciência que os nossos ancestrais buscam nos passar. Deus é amor, a verdade eterna. Contudo, Deus não tem pressa.
Somos livres para escolher, até mesmo para fazer aquilo que nos convém, porém, assim que somos chamados a dar explicações nos mundos espirituais do que fazemos de nossas vidas, choramos pela oportunidade que perdemos, e temos que colher e recolher aquilo que espalhamos e fizemos
aos outros.
O homem cura o seu coração pela razão e conhecimento. Porque as coisas que desprezamos, distratamos, ofendemos pela falta de compreensão e amor,
nos esperam no amanhã. 
Não se pode caminhar deixando para trás as nossas vítimas do passado.
Por essa razão Jesus nos advertia que, antes de orarmos a Deus, fossemos fazer as pazes com aquele que tínhamos ofendido. Porque se o homem lhe perdoa, Deus lhe perdoará. Sendo que, “as leis físicas que nos chamam a razão são as mesmas que nos conduzem a Deus”.
E se falando em Jesus, vamos sentir a grandeza absoluta de seu amor, e aos poucos vamos penetrar em seu Evangelho, sem complicações do sensorial, que pela falta de verdade em nossas vidas, não temos como analisá-la.”



TIA NEIVA

26 de nov. de 2013

FALANGES DO MESTRADO




AS FALANGES DO MESTRADO!



Na Doutrina do Amanhecer, pelo plexo Iniciático de seus médiuns, tornou-se possível à formação de falanges dos mestres e ninfas, com seus segmentos nos planos espirituais. Em 1976, formaram-se grupamentos reunindo, de acordo com suas missões de origem, os espíritos ingressados como médiuns de nossa Corrente:

AMANHECER - Falange de médiuns ligados diretamente na condução da Corrente, sob a regência de Koatay 108, preparados para a manipulação de todo e qualquer tipo de força que se faça projetada para a realização de um trabalho ou ritual.

ANUNCIAÇÃO - Falange que tem, sob a regência da Princesa Janara, como principal missão a harmonização mental, o que provoca o perfeito entrosamento e harmonia na aplicação das leis e orientações para a realização dos diversos trabalhos e rituais. Sua cor é o verde água.

ASCENÇÃO - Sob a regência da Princesa Iramar, os médiuns desta falange se dedicam à manipulação das forças desobsessivas, aplicando seus poderes de desintegração e reintegração nos diferentes trabalhos e rituais, principalmente na ajuda a pessoas desesperadas ou desorientadas, fazendo com que recuperem sua visão interior e tenham melhores condições para o enfrentamento de seus problemas físicos e psíquicos.

CONSAGRAÇÃO - Reúne médiuns que se realizam com os rituais das grandes consagrações, especialmente da Iniciação, Elevação de Espadas e Centúria, atuando sob a regência da Princesa Janaína, manipulando forças que se deslocam das Sete Raízes para a evolução espiritual de Aparás e Doutrinadores. Sua cor é vinho.

CRUZADA - São médiuns que, regidos pela Princesa Jandaia, atuam na aplicação das forças cruzadas que agem nos Tronos, na Mesa Evangélica e na Linha de Passes, proporcionando perfeito equilíbrio e harmonização para sua distribuição nos plexos dos pacientes. Sua coloração é vermelho e branco.

ESTRELA CANDENTE - Falange de médiuns que, sob a regência do Ministro Janatã, manipulam, essencialmente, as forças desobsessiva e balsâmicas da Estrela Candente, da Estrela Sublimação e do Turigano, sempre com grande participação na aplicação das forças trazidas pelas grandes amacês. Sua cor é a azul piscina.

REDENÇÃO - Sob a regência da Princesa Juremá, são médiuns que manipulam, preferencialmente, as forças do desenvolvimento mediúnico e da evolução espiritual, centrados no objetivo de mostrar os diferentes caminhos para o progresso espiritual dos médiuns, de acordo com as possibilidades de cada um.

RESSURREIÇÃO - Médiuns que conseguem polarizar, sob a regência de Oxalá, as forças recuperadoras das deformações de espíritos cobradores, especialmente dos elítrios, aliviando os efeitos de suas ações e propiciando a diminuição de suas atuações. Esta falange age com maior intensidade nos trabalhos de Cura e Junção.

SACRAMENTO - Reúne médiuns que, sob a regência da Princesa Iracema, se realizam com os rituais de Casamento, Batizado, Bênção de Pai Seta Branca e dos Ministros, ocupando-se na preparação do sal, do perfume, do vinho e das palhinhas usados nos trabalhos. Sua cor é o azul pavão.

SOLAR - Sob a regência dos Pretos Velhos, estes médiuns se destaca nos trabalhos em que atua a Legião do Divino Mestre Lázaro, especialmente nos Abatás e Alabás, proporcionando a harmonização e equilíbrio vibracional nos lares e locais de trabalho material dos médiuns.

SUBLIMAÇÃO - Na regência da Princesa Jurema, estes médiuns têm a vocação para a manipulação das forças das cortes dos diversos rituais, sendo especialmente portadores dos poderes que ajudam os espíritos a se desligarem do plano físico, com grande influência, por sua intensa atividade aglutinadora das forças cósmica e extracósmica, no perfeito equilíbrio das vibrações nos diversos setores de trabalho e no Templo em geral. Sua cor é o preto.

UNIFICAÇÃO - Médiuns que, sob a regência de Olorum e Obatalá, são agentes distribuidores das forças destes dois Oráculos, de forma equilibrada e polarizada, ampliando a potencialização da dispersão e absorção desses raios que chegam, especialmente no Randy, na Junção e na Indução, e atuam, em diferentes níveis de concentração e capacidade de participação dos médiuns e pacientes presentes naqueles trabalhos. 


TIA NEIVA

QUEM É PAI SETA BRANCA





Pai Seta Branca
Pai Seta Branca é um dos nomes recebidos pelo luminoso espírito de Oxalá, Orixá poderoso que preside todo o desenvolvimento cármico do nosso planeta, a quem foi dada a missão de espiritualizar o Homem.
É o grandioso guardião do Oráculo de Simiromba, que administra todo o potencial de forças que agem e interagem na Terra.
SIMIROMBA significa, em nossa Corrente, “Raízes do Céu”, e Pai Seta Branca é o Simiromba de Deus! De seu Oráculo, Simiromba, realiza toda a grandeza presente em nossos trabalhos. Chegando aqui, liderando a missão dos Equitumans, quando ficou conhecido como Jaguar, e dos Tumuchy.
Na condição de espírito irmão de Jesus, foi seu mais amado discípulo – João, que escreveu o IV Evangelho e o Apocalipse. Oxalá retornou no século XII, na Itália, como Francisco de Assis, junto com sua alma gêmea - Mãe Yara - como Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana, implantando as bases de sua Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância, idéias das quais os Homens estavam afastados.
Na época da conquista da América, no século XV, Oxalá era o grande cacique de uma tribo Inca, estabelecida em Machu-Pichu, tendo recebido o nome de Seta Branca por causa de sua lança armada com a presa de javali.
Com as conquistas espanholas na região andina, houve uma ocasião em que os espanhóis chegaram nas proximidades daquela tribo, ameaçando-os. Seta Branca e seus 800 guerreiros, aguardavam os invasores em um descampado. Quando estavam próximos para iniciar a batalha, Seta Branca começou a falar, ao mesmo tempo em que, com sua seta branca nas mãos, fazia como que uma oferenda aos céus. Sua voz ressoava por toda aquela região, gerando campo de forças que trouxe um clima de paz e tranquilidade o qual influenciou todos aqueles corações. Guerreiros dos dois lados sentiram aquela emanação, e foram se ajoelhando. Seta Branca terminou sua invocação, trouxe sua seta até o plexo, e ficou em silêncio, de cabeça baixa, aguardando os acontecimentos. Os espanhóis foram se levantando e abandonando o campo, e retornaram para seus acampamentos, no oeste, sem qualquer confronto. Os Incas retornaram à sua cidade, sentindo o poder do amor sobre a força bruta. E ali viveram por muitos anos ainda, totalmente isolados.
Esses espíritos retornaram no limiar do Terceiro Milênio, liderados por Oxalá, na roupagem de Pai Seta Branca, tendo como líder, no plano físico, Tia Neiva, que reuniu os Jaguares sob a Doutrina do Amanhecer.
O aniversário natalício de Pai Seta Branca é reverenciado no dia 14 de fevereiro. Mensalmente, no 1° domingo de cada mês, no Templo-Mãe, faz-se o ritual da Bênção de Pai Seta Branca, quando 14 ninfas se revezam na incorporação do Pai, dando a bênção a centenas de pacientes e mestres, com a presença de Ministros que incorporam em Ajanãs.
Nos Templos do Amanhecer, uma só ninfa – geralmente a Coordenadora – incorporava e dava mensagens e bênçãos de Pai Seta Branca, obedecendo ao ritual que se encontra no Livro de Leis. Em julho de 2000, o Trino Ajarã alterou o sistema, diante da impossibilidade da marcação das Bênçãos para a grande quantidade de Templos do Amanhecer, inclusive com mais de 5 Templos no exterior, e passou a ser realizada a Bênção do Ministro.
Todos os anos, desde 1971, Pai Seta Branca se dirige a seus filhos Jaguares através de mensagens que são pronunciadas no Templo-Mãe, à meia-noite do dia 31 de dezembro. Até 1984, foi a comunicação feita por Koatay 108. Depois, uma ninfa passou a ser designada para isso.
José Carlos - Trino Triada Tumarã

30 de out. de 2013

Biografia de Tia Neiva


Biografia de Tia Neiva 

Com a aproximação do Terceiro Milênio, surgiu a necessidade de mais uma vez ser feita a integração das raízes capelinas neste planeta.Um espírito foi preparado, na Espiritualidade Maior, para trazer à Terra a Doutrina de Pai Seta Branca, após experiência de muitos milênios, portando a força dos Equitumans, a ciência dos Tumuchy e tendo como principal missão a reunião dos Jaguares e a criação da figura inovadora do Doutrinador, manipulando as forças projetadas pela Corrente Indiana do Espaço e pelas Correntes Brancas do Oriente Maior.Tendo reencarnado em diversas épocas com papéis preponderantes em suas épocas, como, por exemplo, Pytia, Cleópatra e Natasha, esse espírito conhecido no mundo espiritual como Koatay 108, portador de 108 mantras de forças, seria, durante esta missão de implantação da Doutrina do Amanhecer na Terra, conhecido como Tia Neiva. Nesta jornada, seria ainda homenageada pela Espiritualidade Maior com o título Agla.Reencarna no sertão brasileiro, em Propriá, Sergipe, como uma menina que se chamou Neiva, nascida a 30 de outubro de 1925 e que desencarnou em Brasília, DF, no dia 15 de novembro de 1985, já tendo cumprido sua jornada em meio a muitas dificuldades e grandes realizações.Em 1949, com 22 anos e quatro filhos, Neiva ficou viúva e teve que buscar seu sustento. Começou sua vida profissional em Ceres, onde montou o Foto Neiva, tirando retratos e vendendo material fotográfico, mas teve que desistir, por recomendação médica. Com sua forte personalidade, ela não se deixou abater. Comprou um caminhão e tirou habilitação profissional, a primeira concedida a uma mulher no Brasil, e começou a transportar cargas por todo o país.Sempre em lutas e preocupações permanentes – os pais, que não aceitavam aquela estranha profissão para uma mulher; os sogros argentinos, que queriam a guarda dos dois seus filhos meninos; os estudos das crianças, etc. – Neiva saiu de Ceres e fez verdadeira peregrinação por outros lugares: Uberlândia (MG), Barretos (SP), Paranavaí (PR) e Itumbiara (GO). Em 1957, fixou-se em Goiânia (GO), e passou a dirigir ônibus, porém mantendo seus caminhões em serviço. Nesse mesmo ano, com a oportunidade da construção da nova capital – Brasília -, Neiva mudou-se com a família para o Núcleo Bandeirante, ponto inicial das obras da nova cidade, trabalhando com caminhões na NOVACAP. Estava com 32 anos quando sua mediunidade se abriu, revelando-se sua clarividência. Durante mais um tempo, Neiva via e ouvia os espíritos e podia prever o futuro e revelar o passado das pessoas, o que a deixava desesperada por ter tido uma formação familiar rigorosamente católica.Sua trajetória, então, passou por penosa adaptação para aceitação de sua missão.O potencial de Tia Neiva não pode ser resumido na clarividência, pois ela foi dotada de mediunidade universal, isto é, possuía todos os tipos de mediunidade, qualidade peculiar de um ser Iluminado, pois, segundo a Lei dos Grandes Iniciados, somente um Iluminado pode iniciar alguém.Essa condição permitiu que, dentro de modesta e simples condições, Tia Neiva vivesse e agisse, simultaneamente, em vários planos existenciais com plena consciência em cada um desses planos, visualizando o passado ou o futuro, traduzindo suas visões em termos coerentes e racionais.Podia ver e conversar com seres de outras dimensões e de planos inferiores ou superiores, realizava transportes e desdobramentos, o que permitiu que fizesse um curso no Tibete, com o Mestre Humarram, sem que seu corpo físico de deslocasse do Vale do Amanhecer.Em 1958 deixou o Núcleo Bandeirante, onde começara sua missão espiritualista, e junto com seus filhos Gilberto, Carmem Lúcia, Vera Lúcia e Raul, e mais cinco famílias espíritas, fundou, em 8 de novembro de 1959, a União Espiritualista Seta Branca - UESB, na Serra do Ouro, próximo a Alexânia, Goiás, dando início à missão que recebera de Pai Seta Branca. Em um rústico templo iniciático, pacientes eram atendidos pelos médiuns que ali residiam, em construções de madeira e palha. Tia Neiva mantinha ali, também, um hospital e um orfanato com cerca de oitenta crianças. Plantavam, faziam farinha para vender, pegavam fretes, e tudo era válido para ajudar na manutenção do grupo.Em 9 de novembro de 1959, Tia Neiva ingressou na Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo.Em 1964 mudou-se para Taguatinga, onde funcionou a Ordem Espiritualista Cristã, e sendo Tia Neiva mais uma vez internada por causa da tuberculose.Após trabalhosa busca para encontrar o local certo para se fixar, Tia Neiva e seu grupo chegaram a Planaltina, DF, em 9 de novembro de 1969, onde fundou o atual Vale do Amanhecer.Pela Doutrina, Tia Neiva implantou a importante conduta doutrinária em seus médiuns, capacitando-os ao atendimento sob a ação das forças iniciáticas, sem precisar da manifestação dos pacientes, que não precisam revelar quem são, o que fazem ou de onde vêm.Vivificando o Evangelho de Jesus, simples e humana, foi Tia Neiva uma grande mãe para todos nós, sempre nos tratando com amor e carinho, compreensão e tolerância, suavemente nos impondo o respeito e a obediência a ela devidos como líder de uma Corrente cuja grandeza e limites não podemos alcançar.Sua vida, suas dificuldades, seu sofrimento, sua Doutrina, de tudo consta uma grande parte nos diversos trabalhos editados pelo Vale do Amanhecer - “Sob os Olhos da Clarividente”, “2000 - A Conjunção de Dois Planos” e “Minha Vida, Meus Amores”.No Evangelho de João (XIV, 12 a 17 e 26), nos é transmitida a palavra de Jesus: Na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai! E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei! Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre: o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós os conheceis, porque habita convosco e estará em vós! Mas aquele Consolador - o Espírito Santo – que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito! Na Doutrina do Amanhecer, sabemos que somos espíritos imortais, dotados de livre arbítrio e da consciência de nossas missões, trazendo em nosso espírito as marcas das vivências em diversos mundos, em diferentes épocas, buscando o nosso desenvolvimento para que melhor possamos manipular as forças que nos competem, agindo na Lei do Auxílio em benefício de nossos irmãos encarnados e desencarnados, aliviando nosso carma pela Lei de Causa e Efeito, procurando a afinidade com nossos irmãos evoluídos e a harmonia com os Espíritos de Luz, através da busca do conhecimento e aprimoramento de nossa conduta doutrinária.E tudo isso devemos à nossa Mãe Clarividente, Tia Neiva, Koatay 108, que representa, para nós, aquele ESPÍRITO DA VERDADE, porque nos trouxe uma nova esperança, através desta Doutrina que nos libertou de dogmas religiosos e superstições, fazendo, em nossas mentes, a substituição de velhos ensinamentos, que exigiam a fé cega e desprezavam a razão, por noções simples e claras, com bases científicas, com idéias diretas e profundas que nos permitem entender o Universo que nos cerca, buscando o precioso veio da verdade nas diferentes correntes, religiões, seitas e filosofias, onde podemos buscar as grandes linhas trazidas de Capela, nos harmonizando e conciliando a Fé e a Ciência que nos impulsam para a Nova Era.Tia Neiva era portadora de 108 mantras, forças de origem extra-cósmica, que implantou nos trabalhos do Amanhecer. 108 é um número cabalístico. Temos, no budismo, 108 imperfeições humanas; são, no hinduísmo, 108 os nomes do deus Krishna; na China, a astrologia nomeia 108 estrelas sagradas. Quando da energização da Estrela Candente, no Vale, Tia Neiva preparou 108 portais de desintegração, um em cada esquife, para as passagens dos espíritos trabalhados no ritual. Em mensagem de 9 de abril de 1978, Tia Neiva nos disse: “... É somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer, e na dedicação constante de nossas vidas, por amor, que podemos manipular as energias e transformar o ódio, a calúnia e a inveja em amor e humildade, nos corações que, doentes de espírito, permanecem no erro. Quantos se perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua lei. Nós temos a nossa Lei, que é o amor e o espírito da verdade! Vamos amar, e na simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o que recebermos, na Lei do Auxílio, aos nossos semelhantes...” 
ღ.Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ.ღ 
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29 de out. de 2013

TROCA DE ROSAS



30 de outubro. Ninfas e Mestres por toda a Terra entram em sintonia com as vibrações do amanhecer. Mantras. Véus, Capas esvoaçando. Doutrina emanando. Dia do aniversário da Mentora- Mãe. Dia do Ritual de Troca de Rosas. Mas, penso, o que representa esse Ritual? Sabe-se que a primeira troca de rosas aconteceu quando Mãe Yara, incorporada em Tia Neiva, trocou rosas com Mário Saci, isto em 1976 ou 1978. Fico pensando, imaginando este sublime momento presenciado por alguns privilegiados.
A rosa, no vale do Amanhecer representa e é símbolo da pureza espiritual e dos sofrimentos da vida, pois tem sua aparência linda e seu perfume suave, mas, tem também seus espinhos. A rosa na Espiritualidade simboliza a força do amor e a pureza dos sentimentos ( conforme informações do Acervo). Imagino, então que, a TROCA DE ROSAS seja um ritual específico de reafirmação do nosso compromisso missionário, momento no qual, troca-se Energias entre Apará e Doutrinador; os lembrando,reciprocamente, e beleza de se estar a serviço do Mestre Jesus em favor da própria jornada e em favor daqueles que se inimigos. E, no momento da troca também relembramos as dificuldades diárias para o cumprimento da missão, os espinhos que tantas vezes nos ferem o corpo e o espirito, os obstáculos contínuos da caminhada que por tantas vezes nos fazem tropeçar e quase cair.
Mas, também é possível nos lembramos da ROSA DO AMANHECER, nossa Mãe clarividente, símbolo de pureza de sentimentos e de amor incondicional e nos realizamos nessa Energia de Troca, de Partilha, de compartilhamento e de reafirmação o compromisso doutrinário.Por ser um Ritual deve ser feito com seriedade, harmonia de pensamentos e gestos, com concentração, a fim de que , tenhamos merecimento de receber o que fomos buscar em proveito pessoal e em proveito de demais seres deste planeta, próximos ou não. lembrando sempre que merecimento é "condições que cada um cria para nós mesmos, de modo a nos tornar dignos de premiação, apreço ou estima, ou de castigo ou desprezo, tendo em conta nossos atos, nossas reações, nossas palavras e nossos pensamentos." ( Tumarã).
É um Ritual festivo, é certo; festivo pela data 0 de outubro, aniversário de Tia Neiva. Devemos nos alegrar e alegria deve ser o sentimento a nos envolver sempre que Nela pensarmos e não a tristeza. Alegria por tudo que nos ensinou, por tudo que nos propicia viver e alegria por sermos herdeiros da sua herança de amor, verdadeira pérola de luz a iluminar nossos dias. Mas, festivo não é sinônimo de dispersão, de tumulto ( interno ou externo), de agitação sem motivo.
É na harmonia, na paz e na sintonia com os Planos Superiores que este ritual terá a significação e propósito que nos trouxe Mãe Yara naquele distante 30 de maio quando trocou uma rosa com o Trino Tumuchy; e esta rosa agora trocada entre o Mestre Sol e Mestre Lua realmente harmonizados na humildade, na tolerância e no amor incondicional, deixará seu perfume, não apenas em nossas mãos; mas, também, em nossos espíritos e m nossos corações!
SALVE DEUS.

18 de out. de 2013

O ALCOOL E SUA AÇÃO




ÁLCOOL

Álcool é um líquido incolor obtido pela fermentação de substâncias açucaradas ou amiláceas, de forma natural ou sintética, componente da maioria das bebidas consumidas pelo Homem, gerando vícios e transtornos físicos e espirituais.
O consumo de álcool é, juntamente com o uso de tóxicos e o cruzamento de correntes, objeto de séria advertência para o médium que pretende ingressar na Corrente Oriental do Amanhecer. 
Em apenas 8 segundos, o álcool é absorvido pelo sistema digestivo e penetra na corrente sangüínea, agindo diretamente no fator mediúnico e atingindo todo o organismo, especialmente o cérebro, interferindo de forma intensa na mediunidade, na emissão do ectoplasma e na polaridade dos componentes celulares. 
Causa, a princípio, euforia, bem estar, vontade de cantar, falar, e dá uma sensação de leveza, até que, metabolizado pelo fígado, é desdobrado em outros elementos e eliminado pelos pulmões, pela urina e pelo suor. Atua numa eventual pancreatite, que causa a destruição das células beta do pâncreas, que produzem a insulina, gerando grave quadro de diabetes. 
A questão é que este desdobramento do álcool tem limites, e o que excede permanece na circulação sangüínea, alterando o estado da pessoa, que passa a ficar zonza e a falar enrolado, pela falta de controle da musculatura da língua. Há aqueles que aprendem a controlar esses descontroles físicos, mas isso não impede que a pessoa que ingere álcool fique transformada em um polo emissor de cargas negativas, tornando-se foco de abastecimento de energia para numerosos espíritos sem Luz, não só pela própria energia emitida por seu plexo, mas, também, pela respiração, pois expele partículas de álcool eliminadas pelos alvéolos pulmonares.
Essas condições é que tornam terríveis os ambientes onde se consome muito álcool, fazendo com que ali se concentrem forças inimagináveis que levam a brigas, conflitos e, não raramente, a desencarnes dramáticos. Tia Neiva nos dizia que, no mundo social e físico, seria impossível conseguir-se uma posição religiosa iniciática com um médium embriagado ou mesmo com pequeno fator de álcool em seu organismo. Um homem que ingere álcool jamais conseguirá proporcionar um fenômeno evangélico, puro, iniciático, na linha do mestre Jaguar deste Amanhecer, que representa a Nova Era do Terceiro Milênio. 
A pessoa, ingerindo álcool, se torna verdadeira escrava de irmãos das Trevas, que levam sua vítima a crises cada vez maiores e abismos mais profundos, tornando-se incapaz de controlar, por sua própria vontade, a quantidade a ser ingerida, chegando ao ponto de nem mesmo saber parar de beber. 
Tomando-se por base o teor alcoólico de uma dose de uísque ou bebida destilada similar, pesquisadores observaram que um adulto responde da seguinte forma: 
• 3 doses: a pessoa relaxa, torna-se falante e fica desinibida, porém já com diminuição dos reflexos; 
• 6 doses: declínio do estado de espírito e desaparecimento da autoconfiança, da concentração e da memória, torna-se cambaleante, confusa, com dificuldade de efetuar tarefas as mais comuns e de se controlar, inclusive na articulação da fala, que se torna engrolada, e passa do estado de depressão ao de elevado grau de agressividade; 
• 9 doses: causam intoxicação profunda, com dificuldades para a pessoa se manter em pé, com a mente transtornada, passa rapidamente por momentos de choro convulso e de acessos de raiva, desencadeando emoções totalmente descontroladas, sem qualquer senso de responsabilidade; 
• Acima de 9 doses: faixa em que pode ocorrer o coma alcoólico ou o desencarne pela disfunção respiratória. 
Alguns dados estatísticos revelam a devastação social provocada pelo alcoolismo: alcoólatras ocupam mais de 40% dos leitos em tratamentos nos hospitais psiquiátricos; 60% dos crimes contra a pessoa humana acontecem por ação da bebida alcoólica, que também causa o abandono do lar por quase a metade dos menores moradores das ruas, nas grandes cidades; e o prejuízo na produção, onde o álcool é responsável pelos acidentes de trabalho e queda de mais de 30% na capacidade operacional do trabalhador. 
Por tudo que já foi visto, o alcoolismo é considerado uma enfermidade de dependência. Há um velho ditado: “À criança e ao borracho, Deus põe a mão por baixo!”, explicando a aparente proteção divina que os bêbados recebem. Engano de interpretação, pois o bêbado se coloca muito distante de Deus e da Espiritualidade Maior. Sua proteção vem dos irmãos sem Luz, que não querem perder a sua mina de energia negativa. Enquanto útil, terá todo o cuidado daqueles que se abastecem de suas energias. 
Devemos ter em mente, sempre, que os mesmos poderes possuem as Entidades da Luz e as Inluz, isto é, a proteção de um ser encarnado pode estar por conta de Espíritos de Luz ou, de acordo com sua utilidade, pelos irmãos das Trevas! 

Em reuniões sociais ou ambientes onde haja bebida alcoólica, deve o Jaguar se cuidar, mantendo-se alerta, principalmente aquele que, algum dia, já foi consumidor de álcool. Os irmãozinhos vão tentar induzi-lo a voltar ao álcool. Somente um copo, uma cervejinha - tentarão os “amigos”, e ainda podem apelar para formas mais contundentes, tais como, “mostre que é homem” ou “deixe de ser fanático”. Tudo parte do trabalho das Trevas, para destruição do Jaguar. 
Alertai! Mas o grande perigo não está na degeneração da força iniciática. Segundo Koatay 108, durante o sono sofremos o desdobramento, indo nosso espírito para o Canal Vermelho (*), onde vamos trabalhar com a força do nosso magnético animal, usado pela Espiritualidade para o auxílio aos irmãos que aguardam a continuação de suas jornadas. Ali liberamos energia vital iniciática. Caso tenha consumido álcool, a energia vital se torna energia envenenada, e não teremos como cumprir nossos compromissos.
Algumas contradições existem com relação a medicamentos contendo álcool. Existem determinados produtos medicamentosos que só se dissolvem em álcool, principalmente xaropes e remédios homeopáticos e da flora. Pelo pequeno teor de álcool e, pela consciência de cada um, considerando o período de sua ingestão, pode ser feito o seu uso. A Espiritualidade saberá da necessidade desse consumo, e tomará providências para proteção. Dentro do organismo é erguida barreira magnética, sendo bloqueada a ação do álcool ingerido. 
Em condições normais, uma gota de álcool leva cerca de oito horas para ser eliminada. Mas, nos casos de necessidade médica, esse tempo se reduz, não havendo comprometimento para o médium. Isso não se aplica aos casos não medicamentosos, e o médium do Amanhecer deve evitar bombons, balas e alimentos ou bebidas contendo álcool, mesmo em porções reduzidas, porque não terá a proteção magnética, e sofrerá plenamente as conseqüências de sua irresponsabilidade. 
Outro cuidado é o controle emocional, pois a Ciência vem comprovando uma teoria de que, ao ser submetido a uma forte tensão, o Homem sofre a deficiência de uma substância até o momento não identificada que o leva à necessidade física de consumir álcool. 
Por isso, devemos ter a orientação e a confiança na Corrente, buscando, nos momentos difíceis, a ajuda de nossos Mentores.

fonte: Observações Tumarã.

17 de set. de 2013

LAGO DE YEMANJÁ




Lago de Yemanjá - 1978

Com relação à construção do Lago de Yemanjá, é importante o registro de uma história: Pai Seta Branca pediu a Mãe Yemanjá as forças necessárias para construir o Lago. Porém, ela disse “não”, alegando que Tia Neiva era física e não sustentaria a manutenção do trabalho. Diante disso, Pai Seta Branca afirmou que se responsabilizaria por Tia Neiva. Assim, nossa Mãe pôde buscar no mar as forças de Yemanjá.

Em janeiro de 1978, Tia Neiva, acompanhada de vários mestres e ninfas, levando consigo ainda, a pedido de Mãe Tildes, as 220 crianças do Orfanato, em 4 ônibus e 36 carros, dirige-se à cidade de Prado, na Bahia, de modo a buscar as forças necessárias para a implementação de mais um trabalho a ser manipulado pelo corpo mediúnico.

Em Prado, é realizado o ritual da Estrela Candente em plena praia. Nessa ocasião, lembram com saudades os veteranos, a Clarividente incorporou o espírito de Mãe Yemanjá.

Tia Neiva pretendia ficar em Prado por 15 dias. Porém, com o desencarne de sua mãe, ela antecipa seu retorno, juntamente com Seu Mário, Gilberto e Raul, deixando as crianças sob os cuidados de Albuquerque, Jairo, Carmem Lúcia, Vera Lúcia e Gertrudes. Mas o Lago só começa a ser construído depois que todos voltam de Prado e, com pouco tempo, fica pronto.

O Lago de Yemanjá foi inaugurado no dia 1º de maio de 1978, ano da Consagração dos Adjuntos Rama e Raja, quando estes, de joelhos, pronunciam seus juramentos. Em 1981, Tia Neiva volta a Prado com as crianças e mestres para agradecer as conquistas alcançadas, realizando uma vez mais o ritual.

Construção do lago

Extraído do Livro: Os Símbolos na Doutrina do Vale do Amanhecer
Autora: Carmem Lúcia Zelaya.

12 de set. de 2013

SALVE DEUS




Morro "Salve Deus", Solar dos Médiuns

Cumprimento ou saudação respeitosa, ensinado por Pai Seta Branca e Mãe Yara em 1958. Na Índia, corresponde a Namastê: “o Deus que esta em mim saúda o Deus que está em você!”. Na Doutrina do Amanhecer, um “Salve Deus!” permite com que as Entidades e os Médiuns transmitam o amor de Deus. Trata-se, ainda, de um pedido de licença para entrar ou sair, de um local ou de um Trabalho Espiritual. Tem a intenção de expressar o sagrado que existe dentro de cada Ser.

Tia Neiva afirmava que um “Salve Deus!” é capaz de desintegrar uma força esparsa ou uma corrente negativa.

Extraído do livro: Os Símbolos na Doutrina do Vale do Amanhecer.

6 de set. de 2013

SURIÊ

“Meu filho, esta cruz é a estrutura de um Suriê, que representa Koatay 108. Pode ser colocada na cabeceira da sua cama ou no seu Aledá. Nas hora de necessidade espere, em Cristo Jesus, que ela lhe alcance. Esta cruz só conserva o seu encanto em lugar que haja o seu calor. Ela é um ponto de irradiação das Legiões. Ela é o seu Aledá!” (Tia Neiva) COMPARTILHE NO SEU MURAL

“Meu filho, 
esta cruz é a estrutura de um Suriê, 
que representa Koatay 108. 
Pode ser colocada na cabeceira da sua cama 
ou no seu Aledá. 
Nas hora de necessidade espere, em Cristo Jesus, 
que ela lhe alcance. 
Esta cruz só conserva o seu encanto 
em lugar que haja o seu calor. 
Ela é um ponto de irradiação das Legiões. 
Ela é o seu Aledá!” 
(Tia Neiva)

16 de ago. de 2013

O perispírito e suas modelações


O perispírito e suas modelações 

 Como será o tecido sutil da espiritual roupagem que o homem envergará, sem o corpo de carne, além da morte?

Tão arrojada é a tentativa de transmitir informes sobre a questão aos companheiros encarnado, quão difícil se faria esclarecer à lagarta com respeito ao que será ela depois de vencer a inércia da crisálida.

Colado ao chão ou à folhagem, arrastando-se, pesadamente, o inseto não desconfia que transporta consigo os germes das próprias asas.

O perispírito é, ainda, corpo organizado que, representando o molde fundamental da existência para o homem, subsiste, além do sepulcro, demorando-se na região que lhe é própria, de conformidade com o seu peso específico.

Formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.

Organismo delicado, com extremo poder plástico, modifica-se sob o comando do pensamento.

É necessário, porém, acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação que só a experiência consegue conferir.

Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestimenta se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço.

O progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do espírito em qualquer plano de evolução.

Note-se, contudo, que não nos reportamos aqui ao aperfeiçoamento interior.

O crescimento intelectual, com intensa capacidade de ação, pode pertencer a inteligências perversas.

Daí a razão de encontrarmos, em grande número, compactas falanges de entidades libertas dos laços fisiológicos, operando nos círculos da perturbação e da crueldade, com admiráveis recursos de modificação nos aspectos em que se exprimem.

Não possuem meios para a ascese imediata, mas dispõem de elementos para dominar no ambiente em que se equilibram.

Não adquiriram, ainda, a verticalidade do Amor que se eleva aos santuários divinos, na conquista da própria sublimação, mas já se iniciaram na horizontalidade da Ciência com que influenciam aqueles que, de algum modo, ainda lhes partilham a posição espiritual.

Os “anjos caídos” não passam de grandes gênios intelectualizados com estreita capacidade de sentir.

Apaixonados, guardam a faculdade de alterar a expressão que lhes é própria, fascinando e vampirizando nos reinos inferiores da natureza.

Entretanto, nada foge à transformação e tudo se ajusta, dentro do Universo, para o geral aproveitamento da vida.

A ignorância dormente é acordada e aguilhoada pela ignorância desperta.

A bondade incipiente é estimulada pela bondade maior.

O perispírito, quanto à forma somática, obedece a leis de gravidade, no plano a que se afina.

Nossos impulsos, emoções, paixões e virtudes nele se expressam fielmente.

Por isso mesmo, durante séculos e séculos nos demoraremos nas esferas da luta carnal ou nas regiões que lhes são fronteiriças, purificando a nossa indumentária e embelezando-a, a fim de preparar, segundo o ensinamento de Jesus, a nossa veste nupcial para o banquete do serviço divino.



Emmanuel

“Roteiro” – Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Cartas de Tia Neiva – A Família‏



Cartas  de Tia Neiva – A Família‏

FAMÍLIA

Família é a união de pessoas por vínculos de casamento, parentesco e afinidade, criando histórica e sociologicamente a primeira comunidade – a do lar, campo onde o Homem põe em prática ações nascidas de seus anseios e instintos mais profundos, proporcionando a cada componente familiar a vivência das diversas faces do amor – conjugal, fraternal, condicional e incondicional – através de afeições, racionalidade, instintos, hábitos, solidariedade, gratidão, respeito e responsabilidade. Jesus teve uma família, tendo como pais José e Maria, e como irmãos Tiago, José, Simão e Judas, sendo Jesus o primogênito, como citado nos Evangelhos (Mateus, XIII, 55 a 57). Ainda em Mateus (XII, 46 a 50) nos é relatado que alguém disse a Jesus: “Olha que tua Mãe e teus irmãos estão ali fora e te buscam. E Ele, respondendo ao que lhe falava, disse: Quem é minha Mãe e quem são meus irmãos? E estendendo a mão para seus discípulos, disse: Eis minha Mãe e meus irmãos; porque todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, e irmã, e Mãe!” A família tem, como início, o casal (*). Geralmente, buscamos a perfeição em outra pessoa, criando uma imagem ideal que se distancia da realidade, uma vez que somos todos humanos e, por conseguinte, temos nossos defeitos e limitações que precisam ser clara e humildemente reconhecidos, não só por nós mesmos como por aqueles que nos amam. Uma grande parte das separações dos casais e, por conseqüência, dissolução das famílias, se deve a essa fantasia que é feita em relação àqueles que se tornam objeto de uma utopia, por parte de seu companheiro ou de sua companheira, e não suportam a visão realista daquelas personalidades e individualidades. Tolerância, humildade e, sobretudo, amor – são as bases sólidas para qualquer convivência. Como a instituição mais antiga da vida humana, a família vem se modificando, atualizando-se pelos modos de pensar, sentir e viver do Homem. Essa marcha se faz na medida da evolução daqueles que compõem uma família, que pode ter duas naturezas:

FAMÍLIA CÁRMICA ou FAMÍLIA BIOLÓGICA: Forma o núcleo de escolaridade da Terra e nenhum espírito pode fugir de suas lições, fonte de reajustes e oportunidades evolutivas das pessoas unidas pela força de fatores transcendentais, espíritos que, pela Lei de Causa e Efeito imperando sobre ações praticadas em encarnações anteriores, se propuseram a evoluir, uns às custas dos outros, cobrando ou resgatando dívidas em jornadas paralelas e muito próximas. Marcadas por conflitos, ingratidões, traições, inveja e cobiça, as jornadas das famílias cármicas são um contínuo processo de evolução. Quando um membro sai e se desliga é porque, na maioria dos casos, resgatou suas dívidas com aquele grupo. Há também aquele que se liga ao membro de outra família, pela união de um casal (*), dando origem a uma nova família, que também prosseguirá com sua marcha evolutiva, pois os laços físicos do sangue não garantem afinidade, harmonia ou amor. Dentro da Lei de Causa e Efeito, um filho vem para se reajustar com seus pais, e pode se tornar um criminoso, assassinar o pai ou a mãe, enveredar pelos negros caminhos do vício e das drogas. Somado ao possível reajuste do casal, vemos que não podemos nos surpreender com tantas famílias desajustadas, onde o ódio entre o casal, entre pais e filhos, entre irmãos, deve ser olhado de modo abrangente, sem julgamento das ações cometidas. As dores, lutas e doenças, a desarmonia e o desequilíbrio fazem parte do processo evolutivo. Cada espírito tem que enfrentar e passar por tudo de acordo com sua consciência, sua sensibilidade e seu amor. Aquele que abandona a família biológica de forma impensada e impulsiva só estará aumentando seus débitos com aquele grupo, e sofrerá as dores e angústias por não ter sabido superar suas provações que ele mesmo pediu em seu plano reencarnatório. Os comuns casos de abandono de idosos por seus familiares, as separações de casais e a indiferença de pais por seus filhos, abandonando crianças mal preparadas para a vida, tudo são frutos da incompreensão e da falta de esclarecimento e consciência desses espíritos fracassados. Dentro da sabedoria divina, quando uma família está com seu carma muito pesado e ameaçando ruir pela fraqueza ou cansaço de seus membros, sempre é colocada a ajuda de um missionário, que encarna no grupo para dar apoio àqueles espíritos. Nos casais, embora raros, existem casos de almas gêmeas que se unem para o resgate de uma dívida comum com seus familiares.

FAMÍLIA ESPIRITUAL – É a que se forma pela sintonia de espíritos, reunidos numa mesma onda vibratória, e que, quando encarnados, se encontram espalhados pela Terra, algumas vezes com dois compondo um núcleo da família biológica, no trabalho de apoio e evolução daqueles espíritos que juntam. Em missões diferentes, há muitos membros de uma família espiritual que não se encontram com outros na Terra. Podemos ter um irmão ou um filho espiritual que está encarnado em outro país, ao qual não encontraremos senão após o desencarne de ambos. A união da família espiritual é tão intensa que ela só parte para suas origens depois que todos os seus membros estiverem reunidos, isto é, não tenham mais débitos a resgatar. Encarnados ou desencarnados, formam pelas vibrações de amor uma poderosa fonte de forças que agem e interagem em seus componentes que, embora em lugares desconhecidos e distantes, são assistidos por elas. Há muitos casos de membros de uma mesma família espiritual que estão juntos numa família biológica, ocasionando as grandes afinidades entre si que podemos ver no relacionamento de pais e filhos, irmãos e primos, que chamam a atenção pela harmonia e compreensão.

· “Pai Seta Branca sempre fala na família com amor, desejando que a família seja, realmente, o ponto de partida do Homem. Vou explicar: duas pessoas se amam após se verem muitas, ou até na primeira vez, e sem procurar realmente dar conta de seus sentimentos, sem considerar seus erros, muitas vezes com sentimentos ruins, com falta de esclarecimento de tudo, se conquistas e se casam. Depois, sempre há erros! E isso faz com que muitos tenham necessidade da separação. Podem ter sentimentos, mas, quando se separam, separam também os filhos. O que Mãe Tildes e Pai Seta Branca falam é sobre as separações por real necessidade. O Homem é consciente dos filhos, e muitas vezes, na maioria, procuram reparar essa separação com coisas materiais, ajudas aos filhos, deles não se esquecendo. Há casos diversos, em que o Homem, muitas vezes, só depois do casamento é que descobre seus verdadeiros sentimentos. Isto é muito natural e muito certo! Mas, na maioria dos casos… Eu perguntei a Mãe Tildes o que acontece nestes casos, em que o Homem, nestes desquites, dá um desgosto tão grande a Deus, qual seria a responsabilidade desse Homem e qual seria a responsabilidade de Deus para com esse Homem. E ela me disse: É, minha filha, a lei que chama o Homem à razão é a mesma que o conduz a Deus. As leis estão obrigando o Homem a dar a metade dos seus honorários para cuidar materialmente dos filhos. Quer dizer: onde o sentimento do Homem não vai, a Lei vai! E, da mesma maneira, conduz ele a Deus, dentro desta Doutrina que nós temos. E, na nossa Doutrina, o Homem tem que ser… As pessoas têm uma doutrina, têm uma religião, têm sentimentos no coração! Sei que nós vamos conseguir tudo. Como já disse a vocês, eu, sozinha, consegui chegar até aqui. Imaginem todos nós juntos! Já podemos contar com um Doutrinador preparado e vamos lhe levar todo o conhecimento e, principalmente, o conhecimento da família, que é o princípio do Homem na Terra. Este é o sentimento mais profundo. A vocês, jovens, vou contar uma conquista, uma coisa que aconteceu comigo um dia. É uma das muitas obras de todo este mestrado. Veio um casal do Rio de Janeiro, que havia visto, pela televisão, nossa consagração do Primeiro de Maio, e que estava se desquitando. Era um casal jovem (vocês, jovens, ouçam bem!). Um rapaz de boa aparência e uma moça bonita, com dois filhos, e começaram a se odiar a ponto dele não poder mais ficar em casa. Desde o nascimento do último filho não mais se toleravam, parecendo que queriam um matar o outro. Ele arranjou uma outra moça, que é uma das coisas mais fáceis para desencaminhar um casamento, e vez por outra vinha ver os filhos. Mas o casal era apaixonado por seus dois filhos. Como ele saíra de casa, os pais da moça foram morar com ela, e aquele casal de velhos também adorava seus netinhos. As duas crianças, uma de cinco anos e outra de três, com quem os pais tinham dívidas a resgatar, passaram a ficar mais com seus avôs. Um dia, os velhos foram fazer uma longa viagem e levaram as crianças, com o consentimento do pai. Na hora das despedidas, o pai e a mãe se encontraram, mas nem se olharam de tanta mágoa. Sem as crianças, os dois entraram em desespero e o sofrimento deles os juntou, principalmente o sofrimento do pai, porque ele começara a odiar a esposa primeira do que ela a ele. Quando viram a reportagem sobre nosso mestrado tiveram a certeza de que nós poderíamos tirar tudo aquilo de seus corações. Vieram e receberam toda a graça aqui! Receberam tanto que já escreveram, contando que estão como se nunca tivessem brigado, como se tivessem casado naquele dia. Eu comecei a me perguntar sobre isto em meus papinhos com Mãe Tildes. Vimos que aqueles dois nunca haviam deixado de se amar, apenas não conheciam seus sentimentos. É bem mais fácil você deixar uma pessoa, deixar de dar uma Doutrina a quem você não gosta, ou pensa que não gosta, e sair, do que dialogar e procurar ver seus sentimentos. Pense nisto, principalmente quem está na Doutrina. Nós estamos aqui para unir, para fazer o Homem ter consciência de seus sentimentos, sentir o que tem em seu coração. Não estamos aqui para adivinhar nem fazer previsões. Mesmo que eu fosse um anjo, se eu adivinhasse todas as coisas mas não tivesse os sentimentos de amor, de caridade, de Mãe, eu não saberia nada! Quero que vocês procurem seus sentimentos em seus lares, vejam o que está certo, vejam o amor que têm no coração e que procurem assimilar, junto de seus companheiros ou companheiras, os nossos princípios. Digo a vocês, com todo o amor, com toda a honestidade, pelos olhos que entreguei a Jesus, que os vejo como meus filhos, como se fossem nascidos de mim. E lhes digo que o sentimento é o primeiro caminho para Deus, é a primeira missão que vocês têm na Terra. Então, vamos começar, nesses planos, a não querer corrigir mas, sim, a levar o sentimento de religião, de amor, o sentimento verdadeiro deste espírito que nos cerca. Não nos preocupemos tanto com as mensagens, mas sim, em primeiro lugar, com nossas famílias, com nosso lar, com o que temos dentro de nós! Depois, então, vamos servir a Deus sobre todas as coisas. Meus filhos, temos tantas maravilhas! Jesus está esperando somente que o Homem se certifique de seus sentimentos…” (Tia Neiva, 27-6-76)


· “Estava na minha frente, para ser consultada, uma bela senhora de cerca de 40 anos, recentemente viúva de um suicida. Junto com ela estavam sua sogra, um jovem aparentando 18 anos – um belo rapaz com um futuro prometedor – e uma jovenzinha me parecendo leviana, porém de bom aspecto. Vi que se tratava de uma família. “Veja o que pode fazer pela minha sogra, Tia Neiva. Vim para consolá-la, porque Lúcio se suicidou e ela está sofrendo muito (Lúcio era filho da anciã). Ela está me dando muito trabalho. Vê se a faz esquecer, faça qualquer coisa que me dê sossego!” “Sim, – disse a anciã – a minha maior dor é saber que meu filho não tem salvação. Foi tão bom!… Não sei como pode fazer isso!” A viúva arrematou depressa e com desprezo pelo marido: “Deixou-nos na pior situação. Enfim, traumatizou todo mundo!” Disse o rapaz: “Sim, Tia Neiva, pelo amor que meu pai tinha por nós não é fácil entender o que ele fez e nem tampouco para mim e minha pobre mãe viver sem ele. Foi horrível o que passei, pois, no fim, ele mostrou que não gostava mesmo era da gente, Tia Neiva. Minha avó, coitada, pensa no quanto ele irá penar. Nisso eu não acredito muito, pois sei que Deus não irá deixar, porque ele era bacana mesmo, compreendia a mim mais do que todo o mundo. Quando eu não estava satisfeito com as coisas da mãe, ele sempre me dizia que o filho que não gosta da mãe nunca se realiza. Era bacana mesmo… Não sei como foi tão fraco!” Depois, ficamos calados, só ouvindo os soluços da vovozinha. São os restos do carma, logo a senhora estará com ele – disse eu com tranquilidade e falando com carinho à pobre sogra. A viúva começou a tagarelar sem parar e sem qualquer sentimento de amor: “Como, Tia Neiva? – falou a anciã – A senhora não entendeu que ele se suicidou? Deu um tiro nos miolos, e agora só Deus sabe por onde anda meu filho!… Meu pobre Lúcio! Não sei. Um homem tão culto… Quis ser médico, e foi. Quis seguir a mesma profissão do pai, pobre pai, pobre marido meu, que Deus o tenha também em bom lugar. Era como Lúcio, seu filho, um homem bom. Morreu do coração. Foi um golpe duro para mim, porém não tão duro como este do meu filho. Sim, Tia Neiva, o meu mal foi ter me casado com outro. Não dei satisfações ao meu Lúcio e este atual marido não combinava com ele. Por causa deste infeliz, Lúcio estava afastado de mim. Lúcio saiu de casa e só voltou quando ele foi embora. Será, Tia Neiva, que foi por isso que ele se suicidou? Guardou toda a vida esta mágoa?” Será que não foi pelos atritos com Lúcio Júnior? – perguntei. “Não, – respondeu a anciã – ele até queria a grande herança de meu marido. Lúcio, coitado, ficou decepcionado comigo. Sempre que podia, me falava: o Homem nunca pode pensar nos defeitos da mãe. Mas ele sempre me beijava, ria e ficava por isso mesmo. Acredito que era só da boca para fora.” Terminado o diálogo, vi que o pobre suicida se fora para evitar desgraça maior, pois o quadro daquela gente era o pior possível! Somente o jovem sofria, pois perdera o pai para se salvar. Chamei o Tiago e recomendei um trabalho. Fiquei observando se Lúcio se manifestava por ali, porém ele não veio. Obsessor? pensei. Fui, então, encontrá-lo no Canal Vermelho. Aproximei-me dele e disse: Estive com sua família, seu filho e sua filha, seus dois filhos. “Só tenho Fernando e Fernanda. O que Fernando pensa de mim? A senhora sabe?” Sei – respondi – bem como também sei o que o levou ao suicídio. “Falou com ele?” perguntou-me desesperado. Não, tenho um juramento na Terra que me obriga a respeitar os sentimentos dos outros e seria incapaz de denunciar alguém. “Fui suicida e, no entanto, aqui, ninguém me condenou por isso.” Sim – disse eu – foi aquilo que eu aprendi: a respeitar os outros. “E minha mãe?” Sua mãe, Lúcio, sentiu e sente a maior dor! “Meu Deus!” gemeu Lúcio. Lúcio, sua mãe optou pelo homem que amou, quando você partiu pela primeira vez, e a mãe não tem porque optar senão pelo próprio filho. “Sim, Tia Neiva, foi horrível no dia que meu padrasto me esbofeteou, na frente de minha mãe, dizendo que ele ou eu ficaria naquela casa, e minha mãe disse que ia me levar para a casa de minha avó, mãe do meu falecido pai. Tive uma decepção tão triste que nunca mais me recuperei, apesar de todo o carinho de minha avó. Minha mãe não me quis, preferiu ficar ao lado do homem a quem amava. Mesmo traumatizado e cheio de tristeza, casei-me. Minha esposa parecia me amar muito. Tivemos dois filhos maravilhosos, Fernando e Fernanda. Tudo corria aparentemente bem. Foi então que entrando na casa de Marcelo, meu maior amigo, ouvi a voz de Edna, minha esposa. Marcelo veio ao meu encontro e perguntei de quem era aquela voz. Ele gaguejou e disse que não era ninguém. Desci e fiquei em frente à casa, até que saíssem. E quem saiu foi ela, a própria Edna! Fiz uma viagem, porém aquilo não saía de minha cabeça, pensando em tudo que um homem traído em seu casamento pode pensar. Ela não se modificou e Marcelo também persistiu no erro. Eu não quis mais ver o que estava acontecendo. Tive vontade de matar os dois, porém decepcionar Fernando com sua própria mãe não era possível. Se eu morresse, ele nunca ficaria sabendo da sua traição. Pensei comigo: se tudo estiver bem para Fernando, espero aqui o que Deus quiser. Deus há de me perdoar por minha pobre incompreensão. Tenho certeza de que, um dia, Deus me perdoará!” É verdade, pensei. Fernando estava sem complexos, vivendo sua vida e amando ainda mais sua mãe. Estávamos bem, quando ouvimos a campainha da chamada. “Está vendo para onde irei?” perguntou-me Lúcio. Você vai para o outro lado deste Canal – respondi. Ele partiu, e soube que tinha ido para reencarnar e pagar na carne o seu erro de se suicidar. E qual a sua pena? Voltará com uma forma de disritmia. Perguntei quem seria sua mãe. Sua mãe será novamente a mesma velhinha, porque rejeitou o direito de criá-lo, fazendo assim seu primeiro trauma, por ter preferido o homem que amava, deixando que ele fosse para a casa de sua avó. O desequilíbrio de uma mãe desajusta uma família. No outro sábado, aquela família voltou para falar comigo e, vendo-os sentados à minha frente, tive vontade de dizer tudo: que tinha me encontrado com Lúcio no Canal Vermelho e que era ela a única responsável pela sua morte. Como sempre me limito, apenas, a proteger, porque entreguei meus olhos a Jesus para nunca escravizar ninguém com palavras ou por insinuações, e muito menos por julgamento. Fico frustrada pensando nas palavras de Pai Seta Branca: ajudar, comunicar sem participar, não dividir nem tomar partido das pessoas!” (Tia Neiva, dez/79)


· “Lembro de algo que Humarran preparou para mim: naquele dia, ia para o sono cultural um jovem que deixara, na Terra, uma complicada cobrança, envolvendo sua enteada, uma jovem mulher, empenhada em dívidas. Era o quadro que eu via, e Humarran me explicou: “A moça já está grávida e agora veremos se vai dar tempo. Seu sono e sua cultura foram muito tristes. Ele teria que voltar quando tivesse sete anos, mas, se tudo corresse bem, poderia voltar até depois de setenta ou oitenta anos.” Por que a enteada? perguntei. “Porque o jovem se apaixonou por ela, fez dívidas e estragou a vida dele, deixando a mulher ‘naquela’ situação.” E que culpa teria a moça para perder seu filho, que é uma dor tão grande? “É que ela alimentava o amor de seu padrasto, perdendo o sentimento pela mãe, não havendo respeito. Já se passaram mais ou menos cinquenta anos da Terra, mas Deus não tem pressa. Eles estão chorando porque aqui sofrem mais e são mais conscientes.” Mas não era esta família que estava na Terra? “Não. Amaro, que é este jovem, já estava endividado com Susana. É a segunda vez que ele volta. Seu pecado é não respeitar sua família. Comporte-se em seu lugar, como Mestre Instrutora.” Não é falta de respeito o comportamento. Estando na Terra, todos podem se libertar uns dos outros sem precisar traumatizar ou cravar uma injúria ou uma falsidade, que é o mesmo que matar fisicamente. E nosso amigo estava devendo anteriormente. Vai e volta, e ninguém lhe ensina nada? “E o sono cultural, filha? Lá é dito tudo o que o Homem precisa saber. Inclusive, vai para um lar decente, com pais que ensinam a moral. Não há necessidade de erros… Todos têm uma oportunidade! Em cada canto tem alguém ensinando alguma coisa.” E em lágrimas e tristezas o nosso personagem se despediu, indo para o sono cultural. Sabe Deus quando voltará. Se tudo der certo, faz sua cobrança e volta. Pensei comigo: o que é bom para um não é bom para outro. E vendo aquele mundo de gente, pensei em um por um deles. Humarran, vendo o meu pensamento, foi logo dizendo: “Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra, todos têm seu encaminhamento e, aqui, muito mais. Veja ali, na Ponta Negra! Olha o Vale Negro, lá embaixo…” (Tia Neiva, 11.9.84)

O APARÁ = VALE DO AMANHECER


Salve Deus

Apara

O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma força nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a transformação para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo iniciado, com muito maior responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta. Naqueles tristes navios negreiros, nas senzalas, a força iniciática trazida pelos Enoques se manifestou de forma grandiosa, atendendo aos negros desesperados através de médiuns que incorporavam entidades de Luz, e que, por isso, passaram a ser denominados,
APARÁS, tanto os mestres como as ninfas. Aos mestres foi dada uma designação especial: AJANÃ, dentro das diferentes condições entre o plexo masculino, positivo, forte para receber projeções e incorporações poderosas, tanto de espíritos evoluídos como os sem Luz, e o plexo feminino, negativo, sensível, apto à manipulação de energias poderosas, intensas, porém suaves. Recebem, também, a denominação de RAIO LUNAR, embora alguns achem que esta só se aplicaria àqueles que estão em condições de incorporar o Pai Seta Branca. Exite, para os Ajanãs, a classificação de QUINTO YURÊ, bem como de Estrelas – Cautanenses e Vancares. Na Doutrina do Amanhecer, ao iniciar suas aulas de Desenvolvimento, o médium tem identificada sua mediunidade. Se é de incorporação – um apará – é feita uma avaliação de como essa capacidade se apresenta, pois pode trazer hábitos e posturas de outras correntes que devam ser minimizados, para que possa trabalhar adequadamente como médium de incorporação da Corrente do Amanhecer, um apará, tendo as condições básicas:

=> Incorporar um sofredor sem fazer muito alarde, sem palavras inconvenientes e sem cair em posições grotescas ou desagradáveis;
=> Incorporar e saber distinguir a emanação do Preto Velho, do Caboclo, do Médico ou de qualquer outra Entidade que se faça presente através dele;
=> Ser suficientemente humilde para trabalhar no Templo, com amor, sempre que for convidado, sem escolher o trabalho ou o comandante;
=> Saber mediunizar-se profundamente, de modo a evitar cansar-se no trabalho, pois, bem mediunizado, não terá noção do tempo nem do calor, ou do frio, nem do que acontece a seu redor.

OS DOIS JOVENS


OS DOIS JOVENS

Tendo completado seu tempo na Terra, uma nobre família voltou aos planos espirituais. Houve muitas festas em comemoração por tão rica passagem. Quando nos referimos a uma “família espiritual” trata-se de muita gente. 
Havia, porém, dois jovens que pertenciam a essa família mas que não participavam dessa alegria: Rúbio e Rúbia, cuja tristeza irradiava, em torno deles, com uma intensidade anormal. Enquanto todos os outros membros da família eram designados e seguiam para suas missões específicas, os dois nada recebiam; chegou a vez deles e o chefe da família tomou as providências que o caso requeria. 
Os dois jovens foram levados ao Grande Aledá Alufã, onde foi feito o diagnóstico: numa passagem na Terra, eram mudos e surdos devido a um grande erro cometido na Guerra dos Cem Anos. Eles haviam se aproveitado dos seus poderes e fizeram atos de espionagem que causaram muito mal. 
Foi muito triste o que aconteceu, pois o casal não podia acompanhar a grande família e seguir o curso normal da vida. Foram, então, levados para o sono cultural (...) 
Foi uma encarnação triste, porque não tinham, na Terra, nenhum parente espiritual, o que resultava na ausência de ideais e alegrias. Nem mesmo o sono cultural curou sua tristeza.
Ainda assim, tiveram um lar feliz e pagaram com amor a sua triste dívida!” 

(Tia Neiva )

29 de jul. de 2013

A CRUZ D0 CAMINHO,HISTORIA E RITUAL


CONVITE ESPECIAL: DIA 11/08/2013 CONVIDO COM -0-// EM CRISTO JESUS PARA O RITUAL DA PRIMEIRA CRUZ DO CAMINHO TEMPLO MÃE, AQUELES QUE PUDEREM NOS AJUDAR NA CORTE... ADJ. MARBÔ MESTRE SALDANHA
CRUZ DO CAMINHO - 39 PERGUNTAS E RESPOSTAS
Quando Lady, a Rainha Exilada, saiu da Grécia, tendo sido poupada sua vida por interferência de Pytia (uma das encarnações de Tia Neiva), como se revive hoje no Turigano, ela foi para um palácio na região do Delta do Nilo, acompanhada por seu marido, o Cavaleiro Reino Central. Ali, se dedicou à cura de todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando, na trilha, a entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho! 

E, para ajudá-la, veio do Egito o grupo de sacerdotisas de Horus. 

Em Delfos, Pytia organizou as primeiras falanges missionárias - Yuricys, Muruaicys e Jaçanãs -, e providenciou para que, na Cruz do Caminho, começassem as Iniciações Dharman Oxinto, que significa A CAMINHO DE DEUS, entregues às sacerdotisas de Horus, que receberam o nome de Missionárias Dharman Oxinto. 

Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias dos Ramsés e do Povo das Águas, as Dharman Oxinto têm lugar de honra e guarda a Mãe Yemanjá. 

Segundo Tia Neiva, a Cruz do Caminho constitui-se no princípio de todos os Sandays, numa revelação do amor incondicional que permite a manipulação de tradicionais espíritos de uma velha dinastia. É algo maravilhoso e sublime, que faz com que daquele Castelo sejam, a cada dia, emitidas mais energia e mais luz! Ele se constitui numa verdadeira estufa de cura. Emite uma potente força giradora, fazendo subir a energia vital e descer a energia extraetérica, com predominância da Lua, mas com a participação do Sol, que chega ao plexo de quem estiver ali trabalhando, fazendo com que o médium possa captar heranças transcendentais. Pela força giradora a energia é emanada pelas vibrações para aqueles que precisam de ajuda, nos lares, nos hospitais, nos asilos, nos presídios e, enfim, onde estiver havendo a necessidade de uma força desobsessiva. 


O Cavaleiro Reino Central, que é o senhor da amacê da Estrela Candente, estruturava a Cruz do Caminho, onde era grande o número de guerreiros e cidadãos comuns, e todos eram espiritualizados e tratados por aquela ciência oculta que ele e sua querida esposa Lady manipulavam, buscando forças em diversos lugares, tais como no Egito e em Delfos, através de elipses e outros portais de forças. 

O Cavaleiro Reino Central se tornou um Grande Iniciado, com imensos poderes. 

Um dia, o casal recebeu a informação de que iriam ter uma nova fase, com a chegada, num futuro próximo, de um jovem par, que iria alterar as coisas na Cruz do Caminho. 

Numa região próxima, uma tropa mercenária estava acampada, sob o comando do Cavaleiro da Lança Vermelha, perto de um reino onde havia uma linda princesa. Ao se encontrarem, o Cavaleiro da Lança Vermelha sentiu que a princesa era sua alma gêmea, e surgiu uma grande paixão entre eles. O rei não concordou com aquele romance, e prendeu a filha no castelo. Fez atacas de ouro e as colocou nos pulsos da princesa, e aquelas atacas eram um pouco diferentes da que são usadas hoje, nesse trabalho, porque possuíam uma extensão que mantinha a princesa permanentemente atada a uma aia ou, para dormir, atada aos pés da cama. 


Angustiado e sentido pelo que faziam com sua amada, o Cavaleiro da Lança Vermelha passou o comando de sua tropa para um capitão de sua confiança, e penetrou no castelo, raptando a princesa, e foram se refugiar na Cruz do Caminho, onde foram recebidos com amor e ternura pelo Cavaleiro Reino Central e sua amada Lady, que sabiam ser a princesa sua filha espiritual. 

Não havia como liberar as atacas da princesa, exceto a extensão, que foi cortada. Mas, mesmo com as atacas, a princesa e o Cavaleiro da Lança Vermelha se dedicaram aos trabalhos da Cruz do Caminho, com amor e ternura, conseguindo grandes realizações. 

Até que, um dia, chegou um componente da tropa do Cavaleiro da Lança Vermelha, pedindo que ele fosse o mais rápido possível socorrer seus companheiros de luta, que estavam passando por grandes necessidades com a falta do comandante. O Cavaleiro da Lança Vermelha partiu rapidamente, mas havia sido uma emboscada preparada pelo rei, pai de sua amada, que com seus guardas o capturou e o executou. 

Mas não chegou qualquer notícia ao Canal Vermelho, onde a princesa estava preocupada com o tempo que já se passava sem qualquer notícia de seu amado. A Espiritualidade bloqueou a verdade, porque, se ela soubesse da morte do Cavaleiro da Lança Vermelha, as suas vibrações o teriam mantido junto a ela. E isso não era do que ele precisava, pois tinha que evoluir em outros planos, portador de imensa força desobsessiva e espírito conquistador, o que o impediam de ficar na Cruz do Caminho. 

E foi o tempo passando, a princesa sempre na dúvida se ele voltaria... O que acontecera? Estava combatendo e se esquecera dela? E continuava seu trabalho, com toda energia e amor, até que, muito mais tarde, chegou o dia em que o Cavaleiro da Lança Vermelha, no plano espiritual, veio recebê-la aqui, e ela partiu, feliz e sem atacas, para a união final e definitiva com seu amor!... 

HISTÓRICO
A Cruz do Caminho representa a missão de Pytia quando partiu de Delfos para Esparta para libertar um casal de Reis subordinados aos Reis de Esparta, que seriam executados por não terem filhos e assim dar lugar a outra dinastia.

Pytia partiu em socorro daquele jovem casal, enfrentando o povo, que não aceitava o Deus Apolo. 

Pelos seus fenômenos atribuídos, lhe foram colocadas atacas e em seguida desafiada pelos Reis que lhe exigiram um fenômeno, demonstrando as suas forças. 

Pytia fez os tambores rufarem, sem que ninguém lhes tocassem. Os Reis concederam clemência aos condenados, e os mesmos partiram para um Castelo solitário, e se dedicaram à cura daqueles que aflitos lhe procuravam. 

Para a identificação do Castelo, foi fincada uma Cruz como identificação. Daí o nome Cruz do Caminho. 

A Cruz do Caminho é um trabalho altamente iniciático, com poderosos cruzamentos de forças curadoras e é realizado na presença de Mãe Yemanjá, Ministros, Médicos de Cura, Sereias e Magos.

TRINTA E NOVE PERGUNTAS E RESPOSTAS

1 - O QUE É UM SANDAY DA CRUZ DO CAMINHO?
É um trabalho altamente iniciático com poderosos cruzamentos de forças curadoras.

2 - QUAIS AS ENTIDADES QUE SE MANIFESTAM?
Mãe Yemanjá, Ministros, Médicos de Cura, Sereias e Magos.

3 - O QUE TEM A VER O ORÁCULO DE DELFOS, APOLO, PYTIA E O FENÔMENO DOS TAMBORES COM A CRUZ DO CAMINHO?
A conversão do povo Espartano, credibilidade dos poderes de Pytia, crença na Espiritualidade, exílio do casal de reis, cruz fincada na encruzilhada.

4 - A PARTIR DE QUE HORA NÃO PODE SER REALIZADO A CRUZ DO CAMINHO?
A partir das 21 horas.

5 - ONDE SE REÚNEM OS MESTRES E A CORTE?
Para iniciar este trabalho devem se reunir no Castelo do Silêncio.

6 - POR QUÊ?
A fim de se mediunizarem, concentrarem, conscientizarem para um perfeito ritual e contagem deste trabalho da Cruz do Caminho.

7 - QUAL A COMPOSIÇÃO DA CRUZ DO CAMINHO?
Duas Yuricys, duas Samaritanas, duas Dharmo-Oxintos, duas Muruaicys, duas Jaçanãs, no mínimo 7 e no máximo 14 pares de Mestres e dois Adjuntos mais os pacientes. Se for possível, Nityamas, Gregas, Mayas e Magos. (Corte).

8 - CASO HAJA SOMENTE UMA NINFA DE CADA FALANGE ACIMA PODE SER FEITO O RITUAL?
Sim.

9 - QUAL A FUNÇÃO DOS DOIS ADJUNTOS?
Um será o Comandante e o outro será o Ariano.

10 - QUEM É A DIVINA?
É a ninfa que vai incorporar Mãe Yemanjá.

11 - QUAL A FUNÇÃO DAS YURICYS?
Além de conduzir a Divina com a mão esquerda, uma fará o Terceiro Sétimo e a outra irá convidar aqueles que farão reverência à Yemanjá.

12 - QUEM COLOCA AS MORSAS?
As Missionárias Jaçanãs.

13 - COMO SÃO CHAMADOS OS RECINTOS INTERNOS DA CRUZ DO CAMINHO?
Aledá, portão de entrada, rampa de subida para o Aledá, portal à direita, portal à esquerda, Seta de Yemanjá, trono de Yemanjá, tronos de incorporação para o batizado.

14 - NA FORMAÇÃO DO CORTEJO DE QUE LADO FICA O ARIANO?
Fica à direita do Comandante.

15 - DURANTE O CORTEJO O QUE ACONTECE NO ALEDÁ EM FRENTE À MESA EVANGÉLICA?
A Yuricy coloca as Atacas na Divina e o Comandante coloca o véu sobre sua cabeça.

 16 - DURANTE O CORTEJO O QUE SE SUCEDERÁ NO ORÁCULO?
O Ariano segura na mão da Divina e a conduzirá ao interior do Oráculo. (Existe uma cadeira apropriada).

17 - QUAL O MANTRA-CHAVE AO SE ENTRAR NO ORÁCULO?
Salve Deus! A minha missão é o meu sacerdócio, Jesus está comigo.

18 - QUEM DISTRIBUI OS PARES NO RECINTO DA CRUZ DO CAMINHO?
O Comandante.

19 - EM QUE MOMENTO AS JAÇANÃS COLOCAM AS MORSAS NOS MESTRES DOUTRINADORES?
Depois que todos estiverem acomodados, inclusive os pacientes na Seta.

20 - EM QUE MOMENTO A DIVINA VEM DO ORÁCULO PARA A CRUZ DO CAMINHO?
Quando a corte vai buscá-la, após o toque da campainha pelo Comandante.

21 - COMO SE PROCESSA A ENERGIA MAGNÉTICA PARA A CURA DESOBSESSIVA DESTE TRABALHO?
Pela invocação do Comandante, na força do Terceiro Sétimo e cruzamento das morsas.

22 - ONDE HÁ A INCORPORAÇÃO DOS MÉDICOS DE CURA?
Nos dois Aparás da Seta.

23 - QUANTOS MINUTOS MANIFESTA A CORRENTE MAGNÉTICA NOS MESTRES LUA?
Por três minutos.

 24 - O QUE DEVE FAZER O COMANDANTE ANTES DA INCORPORAÇÃO DE MÃE YEMANJÁ?
Imediatamente antes de fazer o convite para a incorporação de Mãe Yemanjá, o comandante deve descruzar as atacas da Divina, para facilitar a manipulação das energias, pois essa Entidade abre muito os braços, o que não poderá fazer com as atacas cruzadas. 

25 - EM QUE MOMENTO O COMANDANTE FAZ O CONVITE PARA A PRESENÇA DE MÃE YEMANJÁ?
Após a passagem da corrente magnética.

26 - QUEM FAZ O CANTO DO TERCEIRO SÉTIMO?
A Yuricy, enquanto a outra convida os pacientes e Mestres para se servirem do sal e fazerem reverência à Yemanjá.

27 - O QUE ACONTECE QUANDO SE PASSA EM FRENTE DA MÃE YEMANJÁ?
Tipo uma fotografia, em que Mãe Yemanjá completa a magia do cruzamento das morsas.

28 - QUAIS OS MOMENTOS MAIS MARCANTES DESTE RITUAL?
Colocação das Atacas no Aledá, cultura energética do Oráculo do Pai, cruzamento das morsas e manifestação da corrente magnética, reverência à Yemanjá, a energia do Terceiro Sétimo e a consagração com o vinho.

29 - QUAL O MANTRA QUE ENVOLVE A CRUZ DO CAMINHO EM EFLÚVIOS LUMINOSOS?
O Mantra de Mãe Yara (cantado baixinho) junto com a energia do Terceiro Sétimo.

30 - QUEM PODERÁ PASSAR NESTE TRABALHO?
Quem for orientado pelas Entidades.

31 - QUANTOS BÔNUS VALE A CRUZ DO CAMINHO?
Vale 500 bônus.

32 - QUAIS SÃO OS FARAÓS GUARDIÕES DA CRUZ DO CAMINHO?
Tutancamon e Ramsés.

33 - QUAIS OS TRÊS CAVALEIROS DA LUZ INVOCADOS NO TERCEIRO SÉTIMO?
Cavaleiro da Lança Verde (Cura psíquica), Cavaleiro da Lança Lilás (Cura física) e Cavaleiro da Lança Vermelha (Cura desobsessiva).

34 - NO CANTO DO SEGUNDO TERCEIRO SÉTIMO QUAIS OS POVOS QUE SÃO INVOCADOS?
Povo de Aruanda, Povo de Cachoeira e Povo de Oxosse.

35 - NO CANTO DO SEGUNDO TERCEIRO SÉTIMO TRÊS GRANDES MINISTROS SÃO MENCIONADOS. QUAIS?
Oxalá, Olorum e Obatalá.

36 - O QUE SIGNIFICA ANODAÊ?
É a festa pela realização na Individualidade.

37 - EM QUAL ETAPA DO TERCEIRO SÉTIMO SE ATINGE O ANODAÊ?
No Quinto do Terceiro Sétimo. (As pérolas da Lua e do Sol caem sobre o meu corpo e fortalecem o meu plexo).

38 - EM QUAL ETAPA DO TERCEIRO SÉTIMO NOS ENSINA: "EU SOU AQUELE QUE FALA E CALA QUANDO DEVE"?
No Sexto do Terceiro Sétimo.

39 - O MINISTRO OXUM E O POVO DAS MATAS SÃO LEMBRADOS EM QUAL SÉTIMO?
No Sétimo do Terceiro Sétimo.


CRUZ DO CAMINHO - 39 PERGUNTAS E RESPOSTAS
Quando Lady, a Rainha Exilada, saiu da Grécia, tendo sido poupada sua vida por interferência de Pytia (uma das encarnações de Tia Neiva), como se revive hoje no Turigano, ela foi para um palácio na região do Delta do Nilo, acompanhada por seu marido, o Cavaleiro Reino Central. Ali, se dedicou à cura de todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando, na trilha, a entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho!

E, para ajudá-la, veio do Egito o grupo de sacerdotisas de Horus.

Em Delfos, Pytia organizou as primeiras falanges missionárias - Yuricys, Muruaicys e Jaçanãs -, e providenciou para que, na Cruz do Caminho, começassem as Iniciações Dharman Oxinto, que significa A CAMINHO DE DEUS, entregues às sacerdotisas de Horus, que receberam o nome de Missionárias Dharman Oxinto.

Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias dos Ramsés e do Povo das Águas, as Dharman Oxinto têm lugar de honra e guarda a Mãe Yemanjá.

Segundo Tia Neiva, a Cruz do Caminho constitui-se no princípio de todos os Sandays, numa revelação do amor incondicional que permite a manipulação de tradicionais espíritos de uma velha dinastia. É algo maravilhoso e sublime, que faz com que daquele Castelo sejam, a cada dia, emitidas mais energia e mais luz! Ele se constitui numa verdadeira estufa de cura. Emite uma potente força giradora, fazendo subir a energia vital e descer a energia extraetérica, com predominância da Lua, mas com a participação do Sol, que chega ao plexo de quem estiver ali trabalhando, fazendo com que o médium possa captar heranças transcendentais. Pela força giradora a energia é emanada pelas vibrações para aqueles que precisam de ajuda, nos lares, nos hospitais, nos asilos, nos presídios e, enfim, onde estiver havendo a necessidade de uma força desobsessiva.


O Cavaleiro Reino Central, que é o senhor da amacê da Estrela Candente, estruturava a Cruz do Caminho, onde era grande o número de guerreiros e cidadãos comuns, e todos eram espiritualizados e tratados por aquela ciência oculta que ele e sua querida esposa Lady manipulavam, buscando forças em diversos lugares, tais como no Egito e em Delfos, através de elipses e outros portais de forças.

O Cavaleiro Reino Central se tornou um Grande Iniciado, com imensos poderes.

Um dia, o casal recebeu a informação de que iriam ter uma nova fase, com a chegada, num futuro próximo, de um jovem par, que iria alterar as coisas na Cruz do Caminho.

Numa região próxima, uma tropa mercenária estava acampada, sob o comando do Cavaleiro da Lança Vermelha, perto de um reino onde havia uma linda princesa. Ao se encontrarem, o Cavaleiro da Lança Vermelha sentiu que a princesa era sua alma gêmea, e surgiu uma grande paixão entre eles. O rei não concordou com aquele romance, e prendeu a filha no castelo. Fez atacas de ouro e as colocou nos pulsos da princesa, e aquelas atacas eram um pouco diferentes da que são usadas hoje, nesse trabalho, porque possuíam uma extensão que mantinha a princesa permanentemente atada a uma aia ou, para dormir, atada aos pés da cama.


Angustiado e sentido pelo que faziam com sua amada, o Cavaleiro da Lança Vermelha passou o comando de sua tropa para um capitão de sua confiança, e penetrou no castelo, raptando a princesa, e foram se refugiar na Cruz do Caminho, onde foram recebidos com amor e ternura pelo Cavaleiro Reino Central e sua amada Lady, que sabiam ser a princesa sua filha espiritual.

Não havia como liberar as atacas da princesa, exceto a extensão, que foi cortada. Mas, mesmo com as atacas, a princesa e o Cavaleiro da Lança Vermelha se dedicaram aos trabalhos da Cruz do Caminho, com amor e ternura, conseguindo grandes realizações.

Até que, um dia, chegou um componente da tropa do Cavaleiro da Lança Vermelha, pedindo que ele fosse o mais rápido possível socorrer seus companheiros de luta, que estavam passando por grandes necessidades com a falta do comandante. O Cavaleiro da Lança Vermelha partiu rapidamente, mas havia sido uma emboscada preparada pelo rei, pai de sua amada, que com seus guardas o capturou e o executou.

Mas não chegou qualquer notícia ao Canal Vermelho, onde a princesa estava preocupada com o tempo que já se passava sem qualquer notícia de seu amado. A Espiritualidade bloqueou a verdade, porque, se ela soubesse da morte do Cavaleiro da Lança Vermelha, as suas vibrações o teriam mantido junto a ela. E isso não era do que ele precisava, pois tinha que evoluir em outros planos, portador de imensa força desobsessiva e espírito conquistador, o que o impediam de ficar na Cruz do Caminho.

E foi o tempo passando, a princesa sempre na dúvida se ele voltaria... O que acontecera? Estava combatendo e se esquecera dela? E continuava seu trabalho, com toda energia e amor, até que, muito mais tarde, chegou o dia em que o Cavaleiro da Lança Vermelha, no plano espiritual, veio recebê-la aqui, e ela partiu, feliz e sem atacas, para a união final e definitiva com seu amor!...

HISTÓRICO
A Cruz do Caminho representa a missão de Pytia quando partiu de Delfos para Esparta para libertar um casal de Reis subordinados aos Reis de Esparta, que seriam executados por não terem filhos e assim dar lugar a outra dinastia.

Pytia partiu em socorro daquele jovem casal, enfrentando o povo, que não aceitava o Deus Apolo.

Pelos seus fenômenos atribuídos, lhe foram colocadas atacas e em seguida desafiada pelos Reis que lhe exigiram um fenômeno, demonstrando as suas forças.

Pytia fez os tambores rufarem, sem que ninguém lhes tocassem. Os Reis concederam clemência aos condenados, e os mesmos partiram para um Castelo solitário, e se dedicaram à cura daqueles que aflitos lhe procuravam.

Para a identificação do Castelo, foi fincada uma Cruz como identificação. Daí o nome Cruz do Caminho.

A Cruz do Caminho é um trabalho altamente iniciático, com poderosos cruzamentos de forças curadoras e é realizado na presença de Mãe Yemanjá, Ministros, Médicos de Cura, Sereias e Magos.

TRINTA E NOVE PERGUNTAS E RESPOSTAS

1 - O QUE É UM SANDAY DA CRUZ DO CAMINHO?
É um trabalho altamente iniciático com poderosos cruzamentos de forças curadoras.

2 - QUAIS AS ENTIDADES QUE SE MANIFESTAM?
Mãe Yemanjá, Ministros, Médicos de Cura, Sereias e Magos.

3 - O QUE TEM A VER O ORÁCULO DE DELFOS, APOLO, PYTIA E O FENÔMENO DOS TAMBORES COM A CRUZ DO CAMINHO?
A conversão do povo Espartano, credibilidade dos poderes de Pytia, crença na Espiritualidade, exílio do casal de reis, cruz fincada na encruzilhada.

4 - A PARTIR DE QUE HORA NÃO PODE SER REALIZADO A CRUZ DO CAMINHO?
A partir das 21 horas.

5 - ONDE SE REÚNEM OS MESTRES E A CORTE?
Para iniciar este trabalho devem se reunir no Castelo do Silêncio.

6 - POR QUÊ?
A fim de se mediunizarem, concentrarem, conscientizarem para um perfeito ritual e contagem deste trabalho da Cruz do Caminho.

7 - QUAL A COMPOSIÇÃO DA CRUZ DO CAMINHO?
Duas Yuricys, duas Samaritanas, duas Dharmo-Oxintos, duas Muruaicys, duas Jaçanãs, no mínimo 7 e no máximo 14 pares de Mestres e dois Adjuntos mais os pacientes. Se for possível, Nityamas, Gregas, Mayas e Magos. (Corte).

8 - CASO HAJA SOMENTE UMA NINFA DE CADA FALANGE ACIMA PODE SER FEITO O RITUAL?
Sim.

9 - QUAL A FUNÇÃO DOS DOIS ADJUNTOS?
Um será o Comandante e o outro será o Ariano.

10 - QUEM É A DIVINA?
É a ninfa que vai incorporar Mãe Yemanjá.

11 - QUAL A FUNÇÃO DAS YURICYS?
Além de conduzir a Divina com a mão esquerda, uma fará o Terceiro Sétimo e a outra irá convidar aqueles que farão reverência à Yemanjá.

12 - QUEM COLOCA AS MORSAS?
As Missionárias Jaçanãs.

13 - COMO SÃO CHAMADOS OS RECINTOS INTERNOS DA CRUZ DO CAMINHO?
Aledá, portão de entrada, rampa de subida para o Aledá, portal à direita, portal à esquerda, Seta de Yemanjá, trono de Yemanjá, tronos de incorporação para o batizado.

14 - NA FORMAÇÃO DO CORTEJO DE QUE LADO FICA O ARIANO?
Fica à direita do Comandante.

15 - DURANTE O CORTEJO O QUE ACONTECE NO ALEDÁ EM FRENTE À MESA EVANGÉLICA?
A Yuricy coloca as Atacas na Divina e o Comandante coloca o véu sobre sua cabeça.

16 - DURANTE O CORTEJO O QUE SE SUCEDERÁ NO ORÁCULO?
O Ariano segura na mão da Divina e a conduzirá ao interior do Oráculo. (Existe uma cadeira apropriada).

17 - QUAL O MANTRA-CHAVE AO SE ENTRAR NO ORÁCULO?
Salve Deus! A minha missão é o meu sacerdócio, Jesus está comigo.

18 - QUEM DISTRIBUI OS PARES NO RECINTO DA CRUZ DO CAMINHO?
O Comandante.

19 - EM QUE MOMENTO AS JAÇANÃS COLOCAM AS MORSAS NOS MESTRES DOUTRINADORES?
Depois que todos estiverem acomodados, inclusive os pacientes na Seta.

20 - EM QUE MOMENTO A DIVINA VEM DO ORÁCULO PARA A CRUZ DO CAMINHO?
Quando a corte vai buscá-la, após o toque da campainha pelo Comandante.

21 - COMO SE PROCESSA A ENERGIA MAGNÉTICA PARA A CURA DESOBSESSIVA DESTE TRABALHO?
Pela invocação do Comandante, na força do Terceiro Sétimo e cruzamento das morsas.

22 - ONDE HÁ A INCORPORAÇÃO DOS MÉDICOS DE CURA?
Nos dois Aparás da Seta.

23 - QUANTOS MINUTOS MANIFESTA A CORRENTE MAGNÉTICA NOS MESTRES LUA?
Por três minutos.

24 - O QUE DEVE FAZER O COMANDANTE ANTES DA INCORPORAÇÃO DE MÃE YEMANJÁ?
Imediatamente antes de fazer o convite para a incorporação de Mãe Yemanjá, o comandante deve descruzar as atacas da Divina, para facilitar a manipulação das energias, pois essa Entidade abre muito os braços, o que não poderá fazer com as atacas cruzadas.

25 - EM QUE MOMENTO O COMANDANTE FAZ O CONVITE PARA A PRESENÇA DE MÃE YEMANJÁ?
Após a passagem da corrente magnética.

26 - QUEM FAZ O CANTO DO TERCEIRO SÉTIMO?
A Yuricy, enquanto a outra convida os pacientes e Mestres para se servirem do sal e fazerem reverência à Yemanjá.

27 - O QUE ACONTECE QUANDO SE PASSA EM FRENTE DA MÃE YEMANJÁ?
Tipo uma fotografia, em que Mãe Yemanjá completa a magia do cruzamento das morsas.

28 - QUAIS OS MOMENTOS MAIS MARCANTES DESTE RITUAL?
Colocação das Atacas no Aledá, cultura energética do Oráculo do Pai, cruzamento das morsas e manifestação da corrente magnética, reverência à Yemanjá, a energia do Terceiro Sétimo e a consagração com o vinho.

29 - QUAL O MANTRA QUE ENVOLVE A CRUZ DO CAMINHO EM EFLÚVIOS LUMINOSOS?
O Mantra de Mãe Yara (cantado baixinho) junto com a energia do Terceiro Sétimo.

30 - QUEM PODERÁ PASSAR NESTE TRABALHO?
Quem for orientado pelas Entidades.

31 - QUANTOS BÔNUS VALE A CRUZ DO CAMINHO?
Vale 500 bônus.

32 - QUAIS SÃO OS FARAÓS GUARDIÕES DA CRUZ DO CAMINHO?
Tutancamon e Ramsés.

33 - QUAIS OS TRÊS CAVALEIROS DA LUZ INVOCADOS NO TERCEIRO SÉTIMO?
Cavaleiro da Lança Verde (Cura psíquica), Cavaleiro da Lança Lilás (Cura física) e Cavaleiro da Lança Vermelha (Cura desobsessiva).

34 - NO CANTO DO SEGUNDO TERCEIRO SÉTIMO QUAIS OS POVOS QUE SÃO INVOCADOS?
Povo de Aruanda, Povo de Cachoeira e Povo de Oxosse.

35 - NO CANTO DO SEGUNDO TERCEIRO SÉTIMO TRÊS GRANDES MINISTROS SÃO MENCIONADOS. QUAIS?
Oxalá, Olorum e Obatalá.

36 - O QUE SIGNIFICA ANODAÊ?
É a festa pela realização na Individualidade.

37 - EM QUAL ETAPA DO TERCEIRO SÉTIMO SE ATINGE O ANODAÊ?
No Quinto do Terceiro Sétimo. (As pérolas da Lua e do Sol caem sobre o meu corpo e fortalecem o meu plexo).

38 - EM QUAL ETAPA DO TERCEIRO SÉTIMO NOS ENSINA: "EU SOU AQUELE QUE FALA E CALA QUANDO DEVE"?
No Sexto do Terceiro Sétimo.

39 - O MINISTRO OXUM E O POVO DAS MATAS SÃO LEMBRADOS EM QUAL SÉTIMO?
No Sétimo do Terceiro Sétimo.