28 de abr. de 2012

VALE DO AMANHECER DF EM FOCO


Brasília mística é palco para o desenvolvimento do espiritualismo

Escrito por Mariana Veil
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Maryna Lacerda
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A Doutrina do Amanhecer foi trazida por Tia Neiva. Neiva Chaves Zelaya foi criada numa família tradicionalmente católica. Por causa disso, teve dificuldades para compreender a manifestação de sua mediunidade. Ela era clarividente, ou seja, tinha a capacidade de visualizar  ao mesmo tempo o que cada pessoa significava em diversos planos espirituais.
Durante sua peregrinação por templos católicos, kardecista e também por médicos psiquiatras, ela encontrou uma senhora, a Mãe Neném, grande conhecedora do espiritismo que a ajudou a compreender mais sua mediunidade. Juntas, fundaram em Alexânia, Goiás, a União Espiritualista Seta Branca, a UESB.
A Doutrina foi trazida através da projeção na clarividente do espírito de Francisco de Assis, que em outras vivências também se mostrava como o “Pai Seta Branca”. Este é o  representante máximo desta doutrina.
O número de adeptos à doutrina crescia constantemente. Tia Neiva recebeu orientações espirituais para que transferisse a UESB para uma área rural. Esta é a região onde o Vale do Amanhecer está localizado hoje.
Questões Místicas e Estruturais
Maryna Lacerda
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Pai Seta Branca: entidade máxima da Doutrina e o guia espiritual de Tia Neiva, a fundadora do Vale
A aparição do Vale do Amanhecer no contexto de criação da Nova Capital esteve ligada ao pensamento dos visionários, dos místicos e dos aventureiros que falavam da divinização da região do Planalto Central. A profética Brasília de Dom Bosco se vê inserida no principal da aura mística da região. A partir de novembro de 1959, este local acolheu esta dinâmica social e permitiu o manifesto desta Doutrina.
O Vale do Amanhecer fica em uma área denominada Serra do Ouro, localizada na rodovia que liga Brasília a Anápolis. Fica a seis quilômetros da região administrativa Planaltina-DF. É o templo matriz, chamado Templo Mãe. Somente nesta região que ocorre o trabalho ritualístico da Estrela Candente, um dos mais importantes da Doutrina. Atualmente, são 623 templos pelo Brasil e pelo mundo.
A política de sustento da região não se baseia em cobrar pelos atendimentos espirituais oferecidos. Eles cuidam do Vale através de doações, de almoços beneficentes e pela presença de lanchonetes, lojas de lembranças e artigos do Vale para os visitantes.
A região do Vale sentiu impactos fortes do crescimento populacional no DF. Os últimos dados oficiais são de 2005 e estimavam 22 mil pessoas morando na região. Os dados são da antiga Subadministração Regional do Vale do Amanhecer, que foi retirada da região por um decreto do ex-governador, José Roberto Arruda, “sem muita explicação do porque”, segundo moradores. Hoje em dia, estima-se mais de 25 mil moradores.

A infra-estrutura urbana do Vale conta com água encanada, rede de águas pluviais, linhas de ônibus regulares, etc. Apesar de grandes melhorias com o passar do anos, ainda é pouco para suprir as necessidades da região. Há um problema grave: os moradores da região não possuem escritura de suas casas. Além disso, a população sentem a necessidade de um reforço no policiamento, falta um Centro Educacional e há carências no setor de saúde.
Rituais e símbolos
A quantidade de símbolos e ritos fazem parte da rotina do Vale. A mística da região está totalmente ligada a seres espirituais. Pessoas do Brasil inteiro vem para participar de rituais na matriz.
Maryna Lacerda
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Na Entrada do Templo Mãe, os símbolos do Sol e da Lua são destaques
Segundo Natasha Zelaya e Milzara Menezes, bisneta e neta da Tia Neiva, respectivamente, explicam uma pouco da Doutrina. “As pessoas acham que o espiritismo de afasta de Deus e de Jesus, mas o Vale é totalmente ligado a Deus e  Jesus”. Além disso, falam da busca pela simplicidade nos ritos e no dia-a-dia para que as pessoas possam se igualar e se doar totalmente. “A gente acredita muito na força do pensamento. Se você estiver com uma roupa melhor que da outra pessoa, você pode se sentir inferior, e você acabará vibrando negativamente nela”, fala Milzara.
O foco do Vale do Amanhecer é a ajuda ao próximo, e não a ajuda própria. “A intenção é se doar para os outros, você acaba ganhando com isso”. Os trabalhos ritualísticos são voltados para as energias do mundo. Natasha cita um exemplo recente. “Quando surgiu a nova bactéria, fizemos uma estrela especial. Uma entidade lá no templo pediu para que fizéssemos isso, pois estava uma energia muito pesada em função da nova doença”.

As pessoas que participam da Doutrina tem apenas três restrições. Não pode consumir bebidas alcoólicas, drogas e não pode cruzar corrente. Cruzar corrente significa participar efetivamente de outros rituais de outras religiões. São apenas recomendações, pois não há controle sobre isso. As pessoas tem livre arbítrio, mas são recomendações importantes pois o médium está em constante preparação do seu plexo, que é a região abdominal superior na qual estão concentradas as energias, para ajudar o próximo. A mistura de energias ao participar de outras religiões e utilização de álcool e drogas pode desviar do caminho.
Maryna Lacerda
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Cerimônia de formação da Estrela Candente: o corpo mediúnico celebra três consagrações por dia 
Novos visitantes não entendem o porque de tantas roupas, e estas tão diferentes. A roupagem é uma representação de suas vidas passadas. As falanges são os povos as quais as pessoas pertenceram em outras vidas, e quando há a determinação das falanges, tem toda uma história dos antepassados. “Ela via todas essas roupas necessárias para o trabalho, com muitas cores e acessórios. Ter essa roupagem já vista nos planos espirituais era importante para que todos se igualassem e agissem em prol do próximo sem interferências físicas”, afirma Natasha.
Como a simbologia é muito presente a Doutrina, o Sol e a Lua são símbolos que aparecem em vários lugares do Vale. Eles representam as mediunidades: o Apará, Mestres Lua ou Ninfas Lua, e o Doutrinador, Mestre Sol ou Ninfas Sol. Se alguém quiser participar da Doutrina, deve passar pelo primeiro passo do desenvolvimento doutrinário, que é o teste mediúnico. As mediunidades são intrínsecas, é algo que já vem com a pessoa.
O Apará é um médium de incorporação, ele tem a capacidade de receber as entidades. Tem vários tipos de incorporação. Depois de uma maior compreensão da Doutrina, Tia Neiva adquiriu um maior domínio da técnica e a intercomunicação com os seres espirituais foi feita por meio de um “transporte” semi-consciente. A Doutrina defende as técnicas de incorporação semi-conscientes, ou seja, recebem somente a projeção de um espírito para poder dar uma mensagem ou algo assim. A projeção é para proteger o médium, para que tudo esteja sob controle.
Os Doutrinadores são médiuns que dão aulas de desenvolvimento dos médiuns e os ajudam a exercer o comando nos trabalhos espirituais. Durante os trabalhos de incorporação, o controle também é feito pelo Doutrinador, que fica ao lado do apará para que não ocorra interferências de espíritos com más intenções. Um dos fatores que influencia a grande importância mística do Templo Mãe é o único local que tem a Estrela Candente.
Os rituais da Estrela Candente são chamados de Escaladas. As pessoas que desejam participar tem que se dispor o dia inteiro para os trabalhos da Estrela. São 3 consagrações ao longo do dia (12h20, 14h45 e 18h30). Os horários de início dos trabalhos são muito importantes, pois “são os horários que a energia está mais forte”. São ritos que captam energias para um trabalho desobsessivo, ou seja, para ajudar espíritos que não tiveram aceitação do desencarne a seguir em frente. “Eles passam por aqui e o doutrinador tenta mostrar para eles coisas boas, um caminho de amor, falar uma palavra de amor, queàs vezes é só o que está precisando para eles seguirem o caminho”, fala Milzara.
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Vale do Amanhecer seria exatamente o local em que Dom Bosco previu a "terra em que jorraria leite e mel"
Patrimônio Cultural
No dia 27 de novembro de 2010, foi o lançamento do livro “Vale do Amanhecer – Inventário Nacional de Referências Culturais. Lançado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, do Ministério da Cultura) e com ajuda de uma equipe de pesquisadores, incluindo entrevistas com médiuns, para reunir uma grande quantidade de informações.
O livro é o primeiro passo para se obter o registro de Patrimônio Imaterial Nacional. Isto significa que a comunidade ao redor reconhece as práticas, representações e expressões do Vale como um lugar diferenciado, que é de grande expressividade no aspecto religioso-cultural brasileiro.
O processo de análise dos documentos e a divulgação do resultado se o Vale será ou não incluído como patrimônio pode demorar um pouco. Porém, a contribuição de Tia Neiva e a grande relevância do Vale do Amanhecer já é reconhecida. Segundo Carmen Lúcia Zelaya, filha de Tia Neiva, tudo o que aconteceu teve um propósito. “A mudança para este local foi toda ligada ao plano espiritual. Voltamos a Brasília, pois este local é sagrado. Nada é por acaso, nós sentimos as energias desse local, está tudo ligado a espiritualidade”.

ESTRELA CANDENTE




ESTRELA CANDENTE

sábado, 12 de setembro de 2009

O que Tia Neiva falou sobre a Estrela Candente e da grande importância desta celebração que muito pode beneficiar aqueles que ainda não sabem Amar.
(Retirados das Observações Tumarã edição de fevereiro de 2006).
· “O dia 26 de agosto de 1976 já estava clareando quando consegui arrastar para a Estrela dois espíritos, ex-obsessores de terríveis vibrações, que já tinham se aninhado no subsolo do Hospital Distrital, se aliando aos cobradores para conturbar os enfermos.
Às doze horas fui assistir à primeira Consagração. Tudo decorreu bem, até que, às três horas, uma avalanche de espíritos chegou com fúria, querendo o seu chefe.
Fizemos uma Escalada ou uma Consagração Especial, e lá se foram todos! Salve Deus! É o que fazemos nas Escaladas.
Pensem, filhos, na paz daqueles doentes após um trabalho como esse!”
(Tia Neiva, s/d)

· “Esta aula é a maior prova de tolerância e verdadeiro amor aos menos esclarecidos que Jesus nos deu. É a oportunidade de demonstrarmos a esses pobres e terríveis espíritos que, pela incompreensão, penetraram na nossa Estrela Candente, na ausência do Reino Central.
Hoje, dia 20 de agosto de 1976, o que aconteceu: o nosso amor, as nossas vibrações, transformaram em benefício toda aquela ira. Foram chamados para me destruir e nós os conduzimos a Deus, com todo o amor!
Deus lhes pague, meus filhos!” (Tia Neiva, s/d)

· “Mestres Luas, Aparás, vejam a maravilha que está acontecendo naquela Estrela Candente! Uma maravilha deste século - as Sereias! Elas não falam. Só emitem ectoplasma, só emitem Luz. Elas não vêm para orientar o Homem em sua conduta. Elas já encontram todos com uma conduta perfeita...
Assim somos nós, Aparás!" (Tia Neiva, 27.6.76)

· "O dia já estava clareando quando consegui arrastar para a Estrela dois espíritos, ex-obsessores de terríveis vibrações, que já estavam se aninhando no subsolo do Hospital Distrital, se aliando aos cobradores para conturbar os enfermos. Às doze horas fui assistir à primeira consagração. Tudo correu bem, até que, às três horas, uma avalanche de espíritos chegou, com muita fúria, querendo o seu chefe. Fizemos uma consagração especial, e lá se foram todos...
Salve Deus! É o que fazemos nas escaladas. Pense na paz daqueles doentes!"
(Tia Neiva, 26.8.76)

· “A Estrela Candente é cabalística e, nela, nós nos libertamos. Libertamo-nos porque emitimos a nossa energia, e este ritual cabalístico nos conduz o poder das Amacês e das Cassandras. (...)
Sim, filho, vamos iniciar tudo o que Deus nos deu e com o que temos um compromisso!
Sinta a Estrela Candente: aqui na Terra, é o maior trabalho de desobsessão cabalístico. Sim, filhos, algo para o que, hoje, meus filhos, já estão preparados!... (...)
A Estrela, com sua poderosa luz, paga o preço de sua Amacê, na responsabilidade de um ritual cabalístico que implica a força extraída de uma jornada no horário e da emissão de seus Comandantes.
A jornada é o desenvolvimento do plexo na formação de uma seqüência com o Comandante na cabine; faz-se a preparação, o envolvimento com as Sereias e com o Povo das Cachoeiras; mais uma jornada, que é a revisão final; e, por último, os Esquifes, os Tronos, que são o resultado da cultura geral. ” (Tia Neiva, .8.80)

O APARÁ



Apara

O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma força nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a transformação para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo iniciado, com muito maior responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta. Naqueles tristes navios negreiros, nas senzalas, a força iniciática trazida pelos Enoques se manifestou de forma grandiosa, atendendo aos negros desesperados através de médiuns que incorporavam entidades de Luz, e que, por isso, passaram a ser denominados,

APARÁS, tanto os mestres como as ninfas. Aos mestres foi dada uma designação especial: AJANÃ, dentro das diferentes condições entre o plexo masculino, positivo, forte para receber projeções e incorporações poderosas, tanto de espíritos evoluídos como os sem Luz, e o plexo feminino, negativo, sensível, apto à manipulação de energias poderosas, intensas, porém suaves. Recebem, também, a denominação de  RAIO LUNAR, embora alguns achem que esta só se aplicaria àqueles que estão em condições de incorporar o Pai Seta Branca. Exite, para os Ajanãs, a classificação de QUINTO YURÊ, bem como de Estrelas – Cautanenses e Vancares. Na Doutrina do Amanhecer, ao iniciar suas aulas de Desenvolvimento, o médium tem identificada sua mediunidade. Se é de incorporação – um apará – é feita uma avaliação de como essa capacidade se apresenta, pois pode trazer hábitos e posturas de outras correntes que devam ser minimizados, para que possa trabalhar adequadamente como médium de incorporação da Corrente do Amanhecer, um apará, tendo as condições básicas:

- Incorporar um sofredor sem fazer muito alarde, sem palavras inconvenientes e sem cair em posições grotescas ou desagradáveis;
-  Incorporar e saber distinguir a emanação do Preto Velho, do Caboclo, do Médico ou de qualquer outra Entidade que se faça presente através dele;
-  Ser suficientemente humilde para trabalhar no Templo, com amor, sempre que for convidado, sem escolher o trabalho ou o comandante;
-  Saber mediunizar-se profundamente, de modo a evitar cançar-se no trabalho, pois, bem mediunizado, não terá noção do tempo nem do calor, ou do frio, nem do que acontece a seu redor.

AGULHA ISMENIA


FALANGE MISSIONÁRIA
AGULHA ISMÊNIA
As Agulhas Ismênias têm como Primeira a Ninfa Lua Geni Duarte, sendo o Adjunto de Apoio o Adjunto Anuzio, Mestre João Duarte. O prefixo é Avena e Avena-Ra.
CANTO DA AGULHA ISMÊNIA:
SALVE DEUS! MEU MESTRE REINO CENTRAL, ESTAMOS A VOSSA MERCÊ. OH, JESUS, CAMINHAMOS NA DIREÇÃO DA ESTRELA TESTEMUNHA, QUE NOS REGE NESTE UNIVERSO. CAMINHAMOS NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO PODEROSO! SOU (ESCRAVA se for LUA; NINFA se for SOL) DO CAVALEIRO VERDE ESPECIAL. CONFIANTE NOS PODERES DIVINOS, EMITO O MEU PRIMEIRO PASSO PARA QUE OS PODERES DE NOSSAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS NOS CHEGUEM, PARA A CONTINUAÇÃO DESTA JORNADA. E COM LICENÇA DE VOSSA MERCÊ, PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!

ABATÁ


Segue orientações da Tia Neiva sobre o Abatá, retirados do acervo Tumarã.
"O Abatá é um trabalho de forças que se deslocam em eflúvios curadores da Legião de Mestre Lázaro. É, também, uma energia vital, extra-etérica, manipulada na conduta de uma emissão, forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico. É, também, uma força esparsa para os que gostam de brincar! Engrandece muito o médium em sua vida material. Se muitos abrirem suas emissões, aumentarão as heranças transcendentais e os fenômenos também irão aumentando, ou melhor, irão crescendo e iluminando. Sem muita precisão de horários, um Koatay 108 Harpásios e os demais componentes que sentirem necessidade podem realizar este trabalho Indiano, dos homens andarilhos, que diziam: no ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros, negociantes, enfim, tudo o que o Homem precisa na sua hora. O Abatá cura todas as dores!” (Tia Neiva, 22.4.84)
“Lá (no Vale Negro, no Canal Vermelho) tinha comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra. Um triste espetáculo. Aquele trabalho constante. Grupos enormes fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões. (...)
Uma das coisas mais bonitas que vejo ultimamente são os Cavaleiros Caçadores da Legião de Mestre Lázaro. E acredite, filho, que estamos chegando ao tempo dos Caçadores! Mas, para chegar a esse tempo é preciso o Abatá dos Caçadores. É preciso que o Jaguar conheça bem seus sentimentos, suas vibrações, e se desarme contra seus vizinhos, sabendo que o Homem-Luz só está evoluindo quando não mais se preocupa com o seu vizinho.” (Tia Neiva, 11.9.84)
“O Abatá é um trabalho de muita precisão e harmonia, em que se deslocam eflúvios curadores das Legiões do Mundos Verdes. É, também, energia extra-etérica, manipulada na conduta doutrinária de uma emissão. São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico, distribuindo eflúvios por todo este Vale, por toda esta Brasília, para benefício dos hospitais, presídios, sanatórios, onde houver necessidade de tudo que precisarem das Legiões de Deus Todo Poderoso e dos luminosos Quintos de Jesus. Na Índia antiga houve uma época em que o povo, em fase de decadência, foi submetido a grandes catástrofes e enfermidades. A Espiritualidade, procurando favorecer àquele povo, programou o surgimento dos grandes Abatás. Os homens santos, missionários, peregrinavam pelas aldeias e pelas casas e, em rituais precisos, distribuíam a cura desobsessiva dos enfermos, dos cegos, dos mudos e dos incompreendidos, dizendo: no ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros, negociantes, enfim, tudo que o Homem precisa na sua hora.” (Tia Neiva, 19.9.85)
Salve Deus!

A FITA

A FITA





A fita usada pelos médiuns da Corrente do Amanhecer é bicolor, apresentando o amarelo da Sabedoria e o lilás da Cura, bem como o símbolo do Apará ou do Doutrinador, e forma uma elipse, um portal de desintegração no corpo do médium, permitindo que ele possa trabalhar sem receio na manipulação das mais pesadas vibrações. Seu uso é obrigatório, exceto para os médiuns prisioneiros.
Tia Neiva sempre recomendou que o médium andasse com sua fita junto a si, na carteira ou na bolsa, e a usasse quando sentisse necessidade de enfrentar algum problema sério ou caso fosse fazer um trabalho em que não pudesse estar com uniforme ou indumentária, em casa de alguém ou em um hospital, por exemplo. A fita é uma garantia e uma segurança para o médium.
“Imantrai, filhos, com o vosso trabalho, essa faixa que atravessais no peito. É a candeia viva e resplandecente nos caminhos que tereis de percorrer. Cuidai do vosso padrão vibratório, porque de vossas bocas sairão mantras luminosos, curadores, como ondas sonoras para alcançar a dor.” (Pai Seta Branca, 31.12.73).


A CAPA


A CAPA
Com a finalidade de armazenar energias, a capa, nas indumentárias dos mestres e ninfas do Amanhecer, funciona como verdadeira bateria nos Sandays e na Estrela Candente, evitando que se percam as energias do trabalho. Elas ficam ali, sob a capa, e são usadas na medida das necessidades.
Nos Abatás, por exemplo, elas são armazenadas quando o médium faz sua emissão e canto, para logo começarem a ser liberadas, conduzidas pelos Cavaleiros da Legião de Mestre Lázaro, até que se esgotem totalmente. Por isso, não há encerramento, sendo todos liberados tão logo se encerre o trabalho.
Já na Estrela Candente, as energias ficam sob as capas até que seja feita a entrega delas na Pira. Por isso o médium que faz uma Escalada não pode, sob pena de perder todo o seu trabalho, tirar sua capa antes de entregar a energia no Templo ou, se for o caso, no Turigano. As ninfas, após a consagração da Centúria, podem usar um forro de renda em sua capa. A renda poderá ser da cor da sua Guia Missionária ou, caso ainda não a tenha recebido, da cor de sua preferência. A capa forrada obriga o uso de pente e luvas.
Nos comandos dos Sandays os mestres usam obrigatoriamente suas capas

TEMPLO MÃE...VALE DO AMANHECER




Carregando foto do Templo Mãe!



O Vale do Amanhecer é uma Comunidade de aproximadamente quarenta mil pessoas, localizada a 6 km de Planaltina e há 50 km do Plano Piloto de Brasília.Os pontos focais da localidade são o Templo do amanhecer em construção elíptica de pedras (na parte externa frontal do mesmo existem dois outros templos interligados de atividade predominantemente do mestrado: Estrela Sublimação e Turigano), e a Estrela Candente com seus Quadrantes e a Pirâmide. O propósito de toda a organização doutrinária é a assistência espiritual através da Cura Desobsessiva. Milhares de vidas somando atualmente mais de 300.000 adeptos com problemas predominantemente mediúnicos, tornaram imperativo que outros templos surgissem em várias cidades de outras capitais.
Embora o número de habitantes do Vale motivem assédio de políticos, a filosofia nativa da Clarividente para o meio é apolítica. Em época de eleições os Médiuns devem cumprir naturalmente os seus deveres de cidadãos, votando de acordo com as suas afinidades, sem alarme...
Os residentes vivem de sua própria condição; alguns aposentados, outros funcionários, empresários, etc.
Não se distingue as pessoas pela condição social, financeira, cor ou credo: está sem uniforme? Está para ser servido. Está de uniforme? Está para servir.
Paga-se alto preço para manter a originalidade deixada por Tia Neiva, porque não se seleciona pessoas, recebendo quem quer que seja, possibilitando oportunidade igual para todos sem ferir o livre-arbítrio.

AURA (ou AUREA) COMO MUITOS DIZEM


Aura


Todo ser vivo é composto por células cujas partículas atómicas possuem cargas eléctricas que geram um campo magnético próprio, sensível a impulsos electromagnéticos e outras influências externas, a que se denomina AURA (ou “Força X”, como a conhece a moderna Medicina, ou “Energia Bioplasmática”, da Parapsicologia). (Veja PADRÃO VIBRATÓRIO).
A Aura é uma emanação luminosa que cerca o corpo físico, normalmente em forma de um ovo em pé, tendo cerca de 45 cm em sua parte mais larga (pela emissão do Sol Interior), composta de várias cores, cujas tonalidades e intensidade indicam o estado de saúde física e energética do indivíduo - suas energias áuricas.
É um campo magnético que nos envolve, gerado pelo que emitimos através do nosso Eixo Solar, dando protecção e filtrando as vibrações que nos rodeiam. Varia de tamanho, densidade e coloração conforme as forças eletromagnéticas de cada um.  Sua formação depende do prana (*) e dos chakras (*), e pela aura se pode aferir a carga energética do médium de modo científico, sem depender de alguém com poderes de vidência.
São individualizadas e, portanto, diferenciadas as emanações de energia dos seres vivos que se reflectem na aura, através das cores, concentrações e formas, representando ganhos, perdas ou alterações energéticas.
Existe um aparelho simples – o Aurameter –,  muito utilizado na Parapsicologia, que permite verificar a polaridade e intensidade da aura, bem como das emissões dos chakras, propiciando o ajuste através da mentalização e energização do chakra  que estiver negativo.
A aura é, assim, a verdadeira imagem energética de uma pessoa e revela seu nível de elevação espiritual. As primeiras experiências desenvolvidas pela ciência quântica, já numa tecnologia bem avançada, foram demonstradas pelo processo Kirlian, na União Soviética, hoje difundidas por toda a Terra.
Além da consciência, de sua energia mental, existem factores que interferem no campo energético: a necessidade da evolução pelo desenvolvimento mediúnico; a memória e registros transcendentais; o sistema próprio de crenças e verdades; as vibrações de campos energéticos de outras pessoas e de ambientes; a influência de drogas químicas, medicamentos e hábitos alimentares.
A textura da aura indica o carácter da pessoa, enquanto a forma e a cor revelam sua saúde e condições emocionais. Na pessoa enfraquecida ou debilitada energeticamente, sua aura ficará opaca, até mesmo escura, propiciando que vibrações negativas impregnem sua aura, fazendo com que o médium capte energias pesadas, tornando sua presença desagradável e permitindo que cargas negativas cheguem aos seus chakras, aumentando, cada vez mais, sua desarmonia e desequilíbrio.
Quando estamos bem, equilibrados e sadios, temos uma aura grande, clara, com colorido suave. Uma aura cristalina e limpa permite excelentes vibrações e emissão pura de ectoplasma, bem como recepção plena de prana.
Assim, de acordo com suas reacções emocionais e seu carácter, cada um de nós determina a estrutura e a coloração de sua aura. Em experiências científicas, o Conselho Britânico de Cores catalogou colorações da aura, chegando a 1.400 tons de azul, 1.000 de vermelho, 1.480 de castanho, quase 100 de verde, 55 de laranja, 26 de violeta e quase 20 tons de branco, demonstrando o excepcional número de combinações que pode envolver a coloração da aura.
Nas figuras representando anjos e santos, do Catolicismo, podemos observar auréolas luminosas sobre suas cabeças, que representam as auras iluminadas dos seres superiores.
A aura nos protege de acordo com sua estrutura, que é decorrente do nosso padrão vibratório. Por isso Koatay 108 sempre nos dizia que nosso padrão vibratório e a nossa sentença! 
O Doutrinador, ao fazer entrega de um sofredor, deve ter a preocupação de estender bem os braços para cima, mentalizando um portal de desintegração - a elipse da Estrela Candente ou da Mesa Evangélica - para que aquele espírito passe fora de sua aura. Se não fizer isso, pode acontecer de aquela energia se projectar em sua própria aura, causando-lhe sérios transtornos.
Pesquisadores concluíram que os tecidos doentes mostram, sempre, uma aura turva, enquanto o tecido sadio está com sua aura límpida, e há casos que apresentam pequenas modificações - manchas ou turvações - em auras de pessoas sadias, indicando que havia um mal em formação. Com o passar do tempo, a doença se instalou no corpo físico, demonstrando que a maioria de males físicos têm sua origem na desestruturação dos campos perispirituais.
A aura é nossas identidades físicas, psíquicas e morais. Se nos conduzimos dentro da conduta doutrinária, com amor e dedicação na Lei do Auxílio, teremos uma aura luminosa e colorida. Se nos deixamos levar por quedas do padrão vibratório, sem tolerância, envolvendo-nos em ambientes onde se fazem presentes conflitos, palavrões, agressões, pensamentos negativos, deprimentes, doentios, e onde se praticam violências e imoralidades, nossa aura vai-se adensando e escurecendo, indicando nossa queda vibracional.
Se nos tornarmos misericordiosos e alegres, buscando o contato com pessoas felizes, com ambientes saudáveis, procurando ajudar aos irmãos que estejam passando por dificuldades, desequilibrados por suas dores e aflições, podemos ter nossa aura límpida e colorida vivamente, atraindo Espíritos de Luz para nos ajudar em nossa jornada.

·     “A força psíquica, quando chega a ser espírito humano - a alma -, tem necessariamente gravada no perispírito todas as qualidades distintas e caracterizadas, que são as condições absolutamente indispensáveis à manutenção da vida para cada um: mais timidez, mais audácia, tudo de conformidade à sua missão na Terra, porque a alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza. O mundo é um hospital, onde a cura é a própria desobsessão, porque a energia extra-etérica é átomo que se revela na aura.” (Tia Neiva, s/d)

·     “Eu estava no Canal Vermelho,  quando um certo homem, vindo recentemente da Terra, passou, aliás, sem me conhecer e sem conhecer ninguém.
Alguém perto de mim comentou: “Olha, Tia Neiva, este homem! Veio recentemente da Terra. Ainda tem a aparência de físico. Este homem sofreu tanto...foi caluniado pelo seu vizinho e terminou seus dias na prisão. Perdeu a família. Sim, filhos, mulher... É terrível o mundo de expiação!”
“O senhor o conhece?” Perguntei.
“Não, Tia Neiva. Aqui, a própria AURA esclarece tudo e, assim, sei!”
Pensei: se assim na Terra fosse, logo se consertariam tantas mentiras... Lembrei-me de mim e de meus consulentes!” (Tia Neiva, 20.11.80)